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Interessantíssima a idéia de fazer uma corrida de carros solares no ponto mais seco e inóspito do planeta, o Deserto de Atacama, no Chile. Só para tornar as coisas ainda mais interessantes, a construção dos carros não pode custar mais de US$ 7 mil – suas principais características, portanto, são a inteligência a criatividade de seus projetistas, quase sempre vindos de universidades da Argentina, Chile, Índia e Venezuela.

Adequadamente, a corrida é chamada Desafio Solar e sua segunda versão teve início na quinta-feira passada, dia 15 de novembro e durou quatro dias, durante os quais os carros tiveram de percorrer 1.300 quilômetros.
Os competidores tinham de pertencer a uma de duas categorias: propulsão solar pura ou híbridos solar-humanos, esta última cujos pilotos tinham a possibilidade de ajudar fisicamente pedalando seus carros, no caso triciclos. A partida foi dada aos 15 concorrentes de dentro da mina de sal Humberstone, na área de Pozo Almonte.

O fim da corrida foi na segunda-feira passada, com prêmios de US$ 30 mil para os solares e US$ 9 mil na categoria híbrida. Infelizmente, a lista de concorrentes e vencedores, carros de quatro rodas e triciclos, ainda não foi divulgada.