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O Dia Internacional da Mulher faz alusão a uma tragédia ocorrida no dia 8 de março de 1857 na cidade de Nova York, quando as operárias de uma fábrica de tecidos, em greve por redução da jornada de trabalho e pela equiparação salarial com os homens, foram brutalmente reprimidas pela polícia, ação que resultou na morte de 130 delas. Quartorze anos antes, em 1843, era fundada na mesma cidade a B’nai Brith (“Filhos da Aliança”, em hebraico), organização humanitária judaica comprometida com a luta contra a discriminação e pelos direitos humanos.

8 de março, dia Internacional da Mulher

8 de março, dia Internacional da Mulher

Desde então avançou-se muito no reconhecimento dos direitos humanos, principalmente da mulher. Mas essa jornada ainda não chegou ao fim.

A data foi proclamada na Dinamarca em 1910, mas só foi oficializada pela ONU em 1975. No Brasil, há sim o que comemorar. As mulheres vem conquistando seus direitos paulatinamente. O voto feminino foi instituído em 1932, à frente de muitos países, como Argentina (1946); Canadá (1940); China (1949) e Índia (1950).

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A Constituição Cidadã de 1988 constituiu um marco contra a discriminação de gênero, consagrando o princípio de igualdade entre os sexos e garantindo amplos direitos à mulher, como planejamento familiar e proteção à maternidade. À promulgação da Carta se seguiram as revisões dos Códigos Civil e Penal, que foram adaptados à nova era de direitos. Cabe ressaltar também a aprovação da Lei Maria da Penha, um grande avanço para se coibir a agressão à mulher.

As mulheres vem conquistando cada vez mais espaço nesse mundo machista

As mulheres vem conquistando cada vez mais espaço nesse mundo machista

Mas ainda é necessário avançar mais. Há injustiças que persistem, como o fato de a mulher continuar recebendo salários inferiores aos do homem, mesmo desempenhando trabalho similar a ele. Embora esse direito seja garantido por lei, séculos de prática machista às vezes o transformam em letra morta. É preciso um grande esforço de todos os setores comprometidos com a defesa dos direitos humanos para que a igualdade sexual, assim como racial e religiosa, se torne uma realidade plena em nosso país.

Veja a reportagem escrita pela jornalista Suzane Carvalho e reproduzida aqui no Motonline recentemente mostrando que o mundo das motocicletas está cada vez mais feminino.

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