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Como se pode imaginar é um esforço quase sobre-humano colocar um time de motocross em viagem pelos cantos mais distantes do mundo e para o  Honda World Motocross team certamente é um grande desafio logístico, garantir que tudo esteja certo para as corridas de Grande Premio fora da Europa.

Equipe Honda de malas prontas

Equipe Honda de malas prontas

Este ano a primeira prova foi no México, e segue para o Brasil e nas duas caixas que tem as coisas que a equipe precisa para as corridas de motocross inclui duas CRF 450R por piloto e mais: Ferramentas, motores sobressalentes, rodas etc. totalizando um peso total de uma tonelada de carga.

Depois de Fermo na Italia no fim de abril, as caixas seguiram dois dias depois que a prova terminou, quer dizer que tiveram muito pouco tempo para preparar as motos e empacotar tudo nas caixas preparando para a prova no México. A remessa da Itália para o méxico demorou nove dias, e as caixas chegaram na pista de Guadalajara na sexta feira antes da competição.

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Mas há muitas outras coisas a organizar também. A equipe chegou na quarta feira à noite no longo vôo da Europa e já na quinta feira tiveram que montar as motos, preparar as caixas do box com tudo que é necessário para o fim de semana; água, compressor, energia elétrica, bebidas, gelo, e para essas provas em dias muito quentes a equipe comprou uma piscina para os pilotos Evgeny Bobryshev e Rui Gonçalves se refrescarem depois das seções no calor intenso. A equipe teve que providenciar também solventes, porque não é possível transportá-los. Coisas como limpador de freios, limpadores em geral, óleo etc. tiveram que ser comprados na hora, envolvendo viagens no tráfego local para conseguir tudo que necessitavam. A ajuda da Dunlop é de suma importância porque providenciaram um serviço de borracharia de primeira, de forma que a equipe não tecve de se preocupar em trazer uma seleção de pneus nas suas caixas já lotadas.

Na pista há um serviço de buffet mas a equipe tem muito pouco tempo para parar, porque as coisas de que os mecânicos necessitam não estão fácil ao seu alcençe, o que torna o serviço mais difícil. No Mexico o calor estava acima de 30 graus e com muita poeira, dificultando a limpesa das motos e dando muito trabalho aos mecânicos. Logisticamente também, porque muitos membros da equipe vem de paises diferentes.  Laura, a coordenadora da equipe tem uma responsabilidade enorme nas suas mãos.

“Realmente é legal viajar a outros paises. Mas não é fácil porque temos muito trabalho de logística, incluindo carros, hoteis, passagens aéreas de vários pontos do globo, para os membros de nossa equipe, então dá muito trabalho ajustar tudo. As passagens do México para o Brasil foram realmente complicadas, então deu bastante trabalho para a Laura, nossa  coordenadora de logística da equipe, “ disse Lorenzo Resta, gerente da equipe Honda World Motocross Team.

Depois do  Mexico as caixas sairam no domingo à noite, apenas algumas horas depois da prova, mas devem chegar aqui apenas na quinta, ou seja tudo deve ser feito muito rápido. De fato é difícil aos membros do time lidar com a viagem, o “jet-lag” e o fato de que as tarefas serem mais difíceis do que são normalmente na Europa, com um trabalho contínuo. Entretanto a equipe pode viajar junto por mais tempo, e isso é bom para a união da equipe, porque eles fazem refeições juntos, e permanecem no mesmo hotel, apesar de alguns membros da equipe dormirem nos caminhões. Essa é uma boa forma de manter alto o moral da equipe, mantendo-os juntos e trabalhando duro. Também é possível às vezes aproveitarem a cozinha local, conhecendo a cultura do povo e deixando a viagem um pouco mais interessante. Por exemplo, o time visitou as pirâmides perto de Guadalajara na segunda feira, e experimentou alguns pratos da cozinha Mexicana.

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A viagem como um todo é muito estressante para os pilotos; Muitas horas de avião, ar condicionado, “jet lag” sem rotina de treinamento, calor e altitude para se aclimatarem – Tudo faz com que a competição se torne mais difícil mas participar do Campeonato Mundial se torna um desafio especial.

“Há muito pouco tempo para a preparação das motos, por causa do transporte, não podemos trazer solventes, então há muito o que providenciar. Quando saímos da Eurpopa não sabemos bem o que vamos encontrar então temos que providenciar energia elétrica, supermercados, e tudo o que precisamos para fazer bem o nosso trabalho; precisamos pensar rápido e agir de pronto. Temos muito o que organizar para trazer as motos para cá mas a equipe adora porque é um evento especial e é muito bom viajarmos em terras diferentes da Europa, com uma grande oportunidade de unir ainda mais o grupo,” conclue Resta.

A equipe saiu do México essa manhã e nesse próximo fim de semana chega ao Brasil para a quinta etapa do MX1 World Championship no Beto Carreiro.