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A 390 DUKE é a primeira KTM a ser distribuída mundialmente. O caminho que levou o fabricante a conquistar esse feito foi longo e algumas vezes difícil, mas continua focado no sucesso.

Test Ride no Kartodromo de Nova Odessa

Test Ride no Kartódromo de Nova Odessa

Sobre a história da marca:
Tudo começa em 1934 quando Hans Trunkenpolz abre uma oficina em Mattighofen e vinte anos depois se torna uma das maiores oficinas de carros e motos do norte da Áustria. Em 1951, a primeira moto com a marca KTM é lançada: o modelo R100 – uma motocicleta leve com um motor de 98cc.

Dois anos depois tem início a produção em série da primeira moto que levou o nome KTM que significa “Kronreif Trunkenpolz Mattighofen”. Em 1953, havia 20 funcionários fabricando três motos por dia, enquanto a empresa também enfrentava as pistas de corrida pela primeira vez, na prova de Gaisberg em Salzburg. Mesmo local onde em 2013 a 390 DUKE foi lançada. Foi lá que a marca celebrou o seu primeiro sucesso no motociclismo, terminando em primeiro, segundo e terceiro. E apenas um ano depois, a milésima KTM deixava a fábrica de Mattighofen.

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Devido à crítica situação do mercado, a produção de motocicletas foi interrompida por algum tempo, no início da década de 1960, e a KTM passa a fabricar scooters e ciclomotores. O modelo “Ponny”, e mais tarde o “Comet” e “Hobby” fizeram as coisas melhorarem em 1970. Também nesse ano, o primeiro motor original KTM é montado em Mattighofen, e imediatamente os seus méritos na pista se confirmam, conquistando o título do campeonato austríaco de motocross para a marca. Mais tarde, Gennadij Moiseev torna-se o primeiro piloto a entrar para a história da KTM como Campeão Mundial.

Stefan Pierer

Stefan Pierer implementou nova administração na KTM

Entre 1992/1993 a KTM, sob a liderança de Stefan Pierer, implanta-se uma nova administração e um novo design, a marca é renovada e reconhecida no mundo todo. Após estrear nas corridas de rally em 1993, a KTM inicia a competição nas pistas pela primeira vez em 1994, com a DUKE original.

Em 2007, se inicia a cooperação com a Bajaj Auto Ltd indiana e com sua colaboração é lançada no mercado europeu a 125 DUKE. Já no primeiro ano, em 2011 alcançou mais de 10.000 unidades vendidas, se assegurava nesse momento a recuperação da empresa, após a crise econômica global.

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Na primavera de 2012 chegava a 200 DUKE e, em 2013, a 390 DUKE, elas ocuparam o espaço logo abaixo das irmãs de maior cilindrada da família. Todas desenvolvidas na KTM em Mattighofen,  montadas na Bajaj em Pune, na Índia, mas sob o crivo dos testes de qualidade na Áustria.

Agora, chega ao Brasil a 390 DUKE. Em 2015, já está nacionalizada e é montada na fábrica da DAFRA em Manaus (AM). A 390 DUKE também é a primeira KTM distribuída mundialmente por meio de mais de 20 subsidiárias, para mais de 1.250 concessionárias KTM em  80 países.

A KTM tem tido participação marcante no segmento de competição off-road, com 14 vitórias consecutivas no Rally Dakar e mais de 250 títulos em Campeonatos Mundiais. Os objetivos para os próximos anos estão definidos. Entre outros, os mercados emergentes da Ásia e da América do Sul estão no topo da lista para a KTM.

A moto:

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A KTM 390 DUKE tem estilo agressivo e a construção tipicamente europeia

A KTM 390 DUKE tem estilo agressivo e a construção tipicamente europeia

Tem design muito compacto. O motor é monocilindro e pesa apenas 36 kg. Tem comando duplo de válvulas (DOHC) e balancins revestidos em DLC (diamond like carbon). DLC é um tratamento para endurecer a superfície de contato entre o balancim e o comando, que diminui o desgaste. No cabeçote, são quatro válvulas, O pistão é em alumínio forjado e o cilindro é revestido em Nikasil (camada dura de liga de níquel e silício). Os 375 cm³ geram potência de 44 cv em 9.500 rpm e um torque de 35 Nm em 7.250 rpm. Para conservar essa potência gerada, a lubrificação é forçada com uma bomba que esgota todo o cárter para reduzir a resistência no giro do virabrequim.

Motor compacto de um cilindro, duplo comando de válvulas no cabeçote, arrefecimento a líquido e injeção eletrônica

Motor compacto de um cilindro, duplo comando de válvulas no cabeçote, arrefecimento a líquido e injeção eletrônica

Chassi em tubos de aço treliçados proporcionam rigidez e leveza - A pintura eletrostática é de alta resistência

Chassi em tubos de aço treliçados proporcionam rigidez e leveza – A pintura eletrostática é de alta resistência e a conexão do amortecedor à balança é direta

O chassi é de treliça em tubos de aço e o braço oscilante da suspensão traseira é feito em alumínio fundido, de grande comprimento. Resulta em um conjunto leve, bastante resistente e com visual agradável.
Os componentes de suspensão são de qualidade, da WP Suspension, freios a disco desenvolvidos pela Brembo e sistema ABS de dois canais 9Mb da Bosch, são itens de série. Oferecem grande segurança para uma pilotagem divertida em estradas sinuosas.
A velocidade máxima ao redor de 160Km/h e um tanque de 11 litros adiciona autonomia para perto de 250 Km, segundo o fabricante.

O painel digital é simples mas completo - Tem um segredinho tem nele para desligar o ABS

O painel digital é simples mas completo, com computador de bordo – Tem um segredinho nele para desligar o ABS

Ficha técnica:Ficha-técnica-KTM-390-DUKE

Galeria

A KTM 390 Duke já está disponível nas concessionárias exclusivas KTM com preço público sugerido de R$ 21.990,00.

A partir de setembro o modelo também será comercializado na rede de concessionárias dual brand DAFRA/KTM nas cidades de BRASILIA (DF), BELO HORIZONTE (MG), CAMPINAS (SP), DUQUE DE CAXIAS (RJ), FLORIANÓPOLIS (SC), ITUPEVA (SP), MARINGÁ (PR), NITEROI (RJ), SANTO ANDRÉ (SP), SANTOS (SP), SÃO PAULO (SP) e UBERLÂNDIA (MG). Até o final de 2015 ainda serão inauguradas lojas DAFRA/KTM em outras cidades brasileiras.

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Bitenca
Pioneiro no Motocross e no off-road com motos no Brasil, fundou em 1985 o TCP (Trail Clube Paulista). Desbravou trilhas em torno da capital paulista enquanto testava motos para revistas especializadas.