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O clima na pista espanhola de Jerez de La Frontera ajudou bastante o rendimento do £ltimo dia de treinos coletivos das equipes que disputarÆo a temporada 2003 da principal categoria do motociclismo.

O sol esteve presente o dia todo e todas as equipes puderam aproveitar bastante o dia para testar novos equipamentos e acertos. Os engenheiros da Yamaha ainda estÆo encontrando dificuldades na inje‡Æo de eletr“nica de combust¡vel da Yamaha M-1. E essa falta de dom¡nio do sistema eletr“nico e de seu software tem atrasado o cronograma de testes do piloto brasileiro. Barros teria de testar diversos novos pneus da Michelin, bem como novos acertos das suspensäes da sueca ™hlins, utilizadas pela equipe, mas pouca coisa pode ser feita devido as dificuldades de ajuste da inje‡Æo. Segundo os engenheiros japoneses ela ‚ bastante diferente da usada pela Honda, com a qual Alexandre Barros teve a oportunidade de utilizar nas quatro £ltimas corridas do ano passado e que oferecia uma grande facilidade de acerto.

A expectativa da equipe ‚ de poder recuperar o tempo perdido nos pr¢ximos dias 26 e 27 de fevereiro, quando serÆo realizados mais treinos coletivos no circuito portuguˆs do Estoril. Segundo Barros, a motocicleta equipada com o sistema de inje‡Æo eletr“nica ‚ mais progressiva na libera‡Æo de potˆncia ao solo, al‚m de muito mais econ“mica quanto ao consumo. Por‚m, ainda segundo o piloto, ela nÆo oferece as mesmas caracter¡sticas de derrapagem que a versÆo equipada com carburadores, o que nÆo favorece o estilo de pilotagem do brasileiro. Outra dificuldade tem sido as inesperadas panes de motor e de eletr“nica embarcada, o que hoje causou um repentino “apagÆo” da moto quando o piloto estava pr¢ximo dos boxes. Mas apesar de tudo, Alexandre Barros conseguiu ser constantemente r pido, ficando sempre entre os mais velozes do dia.

Com essa for‡ada altera‡Æo da agenda de trabalhos da equipe Gauloises/ Yamaha, Barros nÆo teve possibilidade de atender ao pedido da Yamaha para testar um novo prot¢tipo da f brica, uma motocicleta com um motor quase idˆntico ao da M-1, mas com muitas altera‡äes no quadro, no sistema de escape, na balan‡a traseira e especialmente na suspensÆo traseira, concebida com um “retr“” sistema bi-shock, ou seja, com dois amortecedores ao inv‚s de um £nico como em todas as motos de competi‡Æo da atualidade. Esse projeto ‚ comandado por uma equipe de engenheiros paralela a oficial, na tentativa de desenvolver uma concep‡Æo totalmente diferenciada para uma moto de competi‡Æo. Oficialmente ‚ apenas um laborat¢rio de ensaios, mas os coment rios sÆo de que os pontos dessa moto que corresponderem bem logo de in¡cio, serÆo empregados nas motos que disputarÆo a atual temporada.

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