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A segunda sessÆo de treinos oficiais pr‚-temporada das equipes que disputam o mundial de MotoGP come‡am amanhÆ (dia 11) e poderÆo dar uma pr‚via do que vai rolar em 2005. Na primeira sessÆo de treinos oficiais, em Sepang, o melhor tempo ficou com o italiano Loris Capirossi, de Ducati. Em segundo ficou Valentino Rossi, de Yamaha e em terceiro Alexandre Barros, de Honda.

O pr¢prio Loris Capirossi disse que seu tempo no primeiro treino, realizado em janeiro, foi resultado de uma daquelas voltas em que tudo sai perfeito. Loris ‚ especialista em flying laps e seus colegas j  sabem disso. Mesmo assim, mais uma vez a Ducati come‡a o ano como uma bela promessa. Desta vez a equipe ter  ainda o r pido Carlos Checa, que nÆo pilotou no primeiro treino por conta de uma gripe. J  o campeÆo Valentino Rossi aposta que o tempo obtido por Capirossi foi resultado do uso de pneus de classifica‡Æo, enquanto os demais pilotos usavam pneus de corrida.

A Honda fez algumas altera‡äes vis¡veis em seu modelo 2005, como a nova rabeta e ponteira de escapamento, e outras menos percept¡veis a olho nu, como novo gerenciamento eletr“nico de igni‡Æo e da embreagem. A t¡tulo de curiosidade, o disco de freio traseiro da Honda RCV-211 ainda ‚ o mesmo usado nas antigas NSR 500 dois tempos. Neste come‡o de temporada a equipe oficial Honda j  vai entrar em campo com um desfalque s‚rio. Um dos pilotos principais, Max Biaggi ainda se recupera da traulitada que deu em uma prova de supermotard, na qual quebrou v rios ossos do p‚ esquerdo.

Al‚m da briga certeira entre Honda e Yamaha, com algumas investidas da Ducati, poderemos assistir tamb‚m uma guerra entre os pneus Michelin e Bridgestone. A Ducati aposta no desenvolvimento fant stico alcan‡ado pelos pneus Bridgestone nos testes de inverno (inverno na Europa, bem entendido). J  a Michelin confia cegamente na superioridade obtida ap¢s anos de hegemonia da categoria. Em condi‡äes normais de temperatura, os pneus franceses Michelin nadam de bra‡ada. Mas quando a pista est  fria, ou £mida, os japoneses Bridgestone sÆo imbat¡veis. Esta vantagem tamb‚m varia conforme o tipo de asfalto.

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Enquanto isso, aqui no Brasil ainda nÆo se sabe se teremos, ou nÆo, uma etapa do mundial de MotoGP. Os vereadores do Rio de Janeiro decidiram quase por unanimidade aprovar as reformas na  rea do curcuito de Jacarepagu  com vistas ao Panamericano de atletismo. As federa‡äes e confedera‡äes brasileiras de automobilismo e motociclismo brigam na Justi‡a para manter o circuito. Mas tudo leva a crer que cerca de 50% do circuito ir  desaparecer. Devem restar 2.700 metros, o que serviria apenas para uma corrida de bicicleta ou de minicarros.

Como nÆo existe outra pista no Brasil que seja homologada para realizar o mundial de motociclismo, tudo leva a crer que o Brasil nÆo ver  o show das motos neste ano.