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Foto: Anderson Fernando em coletiva: "A prova só acaba na bandeirada final"

Foto: Anderson Fernando em coletiva: "A prova só acaba na bandeirada final"

Anderson Fernando, o Danadinho, é outro daqueles talentos que surgem de repente no cenário da motovelocidade nacional. Tão rápido dentro das pistas quanto sua evolução desde seu início na modalidade, Anderson “Danadinho” Fernando, tem dado mostras que, mais que uma promessa, já é uma realidade como um dos grandes nomes que já brilham dentro das pistas brasileiras.

Sua história junto às motocicletas começou em 2008, como acontece com quase todo amante das duas rodas. “Minha primeira motocicleta foi uma Suzuki GSX-R 1000SRAD. Eu nunca tinha andado em uma moto dessas em toda minha vida; era um sonho que eu tinha, entretanto, vi que esse sonho estava se tornando um pesadelo, pois andávamos nas rodovias acima dos 290 km/h sem ao menos saber o que realmente estava embaixo de nós”, revela com sinceridade. “Foi quando eu e alguns de minha turma fomos orientados por um amigo a fazer um curso de pilotagem em Interlagos”, complementa, revelando a importância da conscientização que tal atitude representa para quem anda com motos de elevada potência.

Nessa época, ele ainda era apenas o Anderson Fernando e o apelido Danadinho veio surgir somente algum tempo depois, em razão justamente de sua performance e evolução dentro das pistas. “Algum tempo depois, esse mesmo amigo me viu pilotando em Interlagos e não acreditou em minha evolução, quando então, ele brincou que eu estava muito ‘danadinho’”, ri. Estava criado o apelido pelo qual viria a ficar conhecido a partir de então.

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Depois de um início complicado – como acontece com quase todo piloto – Anderson Danadinho hoje é o vice-líder da categoria Pró/Am do TNT Superbike e disputa a etapa final desta competição confiante na possibilidade de realizar uma excelente apresentação. “Esse final de semana com certeza vai ser daqueles”, brinca. “Estou muito confiante, pois meu preparador, o Luiz Paulo, que é mais conhecido pelo apelido de Tripa, conseguiu encontrar um defeito na motocicleta que estava prejudicando um pouco nosso desempenho. Gosto muito de andar em Interlagos, pois é uma pista com a qual já estou bem familiarizado, mas sei que para que eu possa sair campeão, dependo de um erro de meu principal adversário, o Diego Pretel, mas não estou pensando e nem torcendo para que isso aconteça. Vou para a corrida pronto para dar o máximo de mim e quem sabe, fazer um tempo de volta na casa do 1min42s, tempo esse que há exatamente um ano era de 1min53s”, avalia para na sequência, encerrar: Como disse na entrevista coletiva da etapa passada, a corrida só acaba na bandeirada final e até lá, podem ter a certeza de que estaremos fazendo e dando o nosso melhor”.