Durabilidade, versatilidade e agilidade são alguns dos atributos mais importantes para uma moto trail. Porém, isso não faz dela uma moto de competição. Será? Em 2008, uma Lander 250 foi colocada à prova no Campeonato Brasileiro de Rally, acelerando ao lado de motos criadas especificamente para provas na terra, lama e pedras. Confira o resultado.
História da Lander 250
A Yamaha Lander 250 foi criada em 2007, especificamente para o Brasil. Ou seja, uma moto desenvolvida para as necessidades do consumidor nacional. Porém, a Lander surgiu para realizar uma missão extra: bater o número de vendas da rival Honda Tornado 250.
Na época, a antecessora da Lander, a pequena XT 225, via a moto da Honda chegando a vender nove vezes mais que a Yamaha. Desta forma, uma vez lançada, a nova XTZ 250 logo foi colocada à prova, literalmente, para mostrar todo o seu potencial no mercado.
Lander acelerando num rali de verdade!
A Lander logo foi colocada no time oficial de competições da Yamaha. Em 2008, eram nada menos que 21 pilotos divididos em diversas modalidades, a grande maioria, claro, com modelos focados no uso fora de estrada (como as famílias WR e YZ). O piloto Ramon Sacilotti ficava a cargo de competir com a XTZ 250 no Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country e também no Rally dos Sertões. Tudo com ‘urbana’ Lander, claro.
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A vitória no Brasileiro
Sacilotti conquistou o Campeonato Brasileiro de Rally, na categoria de motos nacionais – competindo contra modelos como CRF 230F e TT-R 230. O título de 2008 veio após obter a segunda colocação no Rally Rota Maranhão, a bordo da Yamaha XTZ 250 Lander. Enfim, a etapa aconteceu na cidade de São Luís, entre os dias 10 e 12 de outubro. Aquele foi o primeiro ano de participação de Sacilotti no campeonato, que tinha ainda pela frente a etapa final que aconteceu em dezembro, no Rally dos Amigos, em São Paulo.
Já a Lander recebeu algumas modificações pontuais e necessárias para a competição, como protetor de motor reforçado, pneus off-road e retirada do sistema de iluminação. No restante, era a mesma moto à venda nas concessionárias. Ou seja, o já conhecido motor de 249 cc, 4 tempos, refrigerado a ar. Um propulsor que, na época, entregava com potência máxima de 20,9 cv a 8.000 rpm e torque máximo de 2,2 kgfm a 6.500 rpm.
Enfim, parece que a missão da Lander começava a ser comprida. No mesmo ano de 2008 a rival Honda Tornado 250 se despedia do mercado, dando lugar à XRE 300. Então, nascia assim outra missão competitiva de mercado para a moto da Yamaha.