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Foto: Bitenca

Foto: Bitenca

Um dente no pinhao vale por 2 ou 3 na coroa? Li a mensagem de um leitor falando sobre a troca de relacao da mt, minha duvida e parecida: Ja usei uma coroa de 40 dentes na minha cbx 200 e achei maravilhosa, uma pena que nao se acha mais nem por encomenda, um pinhao de 14 dentes, ao inves do de 13 original iria alongar demais? . Meu objetivo e so nao esguelar tanto o motor pra manter 100km/h, obrigado pela atencao. ( desculpe a falta de acentos, por causa do pen drive bartepe) Wagner, 27, Cuiabá, MT.

R: Wagner, em geral um dente do pinhão equivale a 3 ou 4 da coroa. Mas você pode fazer a conta certa de cada caso para ter certeza. Pergunte quantas voltas do pinhão seria necessário para dar uma volta na coroa, ou roda. Responda isso dividindo o número de dentes da coroa pelos dentes do pinhão, exemplo 44/14 = 3,1428. Ou seja, são necessárias 3,1428 voltas do pinhão para fazer uma volta na roda. Diminuindo o pinhão para 13 dentes: 44/13 = 3,3846. Representa um aumento de 0,2418 de voltas do pinhão para dar uma volta na roda. (7,6%) Como sabemos, quanto mais voltas do pinhão para dar uma volta na roda maior a redução e menor a velocidade final, aumentando a força. Uma diferença de 10% de aumento ou diminuição da relação original é o máximo que se pode alterar sem perder as qualidades de performance razoavelmente normais. Desde que a construção mecânica permita essa alteração. Há que se verificar as condições em que a corrente vai trabalhar, você não vai querer um pinhão pequeno demais (encurtando a relação) porque ele vai provocar uma curvatura muito grande da corrente em sua volta, provocando alto desgaste, interferências na balança (raspagens) ou será necessário deixar uma folga grande demais para o curso da suspensão, determinando o uso de um esticador (com mola) ou guia de corrente diferente do original. Nem grande demais que vai fazer com que a corrente bata na carcaça. Enfim, fazendo as contas, dividindo o numero de dentes do pinhão pelo da coroa você pode verificar qual a combinação que fará a alteração desejada, alongando ou encurtando a relação, desde que seja mecanicamente viável. Abraços.

Foto: Divulgação Huskvarna

Foto: Divulgação Huskvarna

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Bom dia Bitenca, Tenho uma CG 150 que fuma quando o motor está frio e o óleo é novo. Não é fumaça de vapor, é fumaça branca e fedorenta. Depois de uns 500 km o fumeiro de manhã para e só volta na próxima troca. Em alguns fóruns dizem que é excesso de óleo, mas a troca é feita rigorosamente na quantidade indicada (1L). Já li, se não me engano em alguma matéria do Tite, que isso é normal em motos. Qual a verdade sobre isso? Porque não ocorre com automóveis?O projeto de um motor não tem que prever isso para poder atingir as metas antipoluição? Aproveitando: quais as conseqüências para o sistema, um óleo de freio muito usado/velho? Rauflin, 27, Criciúma, SC.

R: Rauflin, O óleo novo é mais viscoso, quer dizer que para penetrar nas pequenas folgas que acessam a câmera de combustão é mais difícil. Por outro lado o óleo usado transporta mais partículas em suspensão que podem se alojar nesses vãos. O efeito detergente do óleo novo pode estar retirando esses depósitos acumulados pelo óleo usado, com partículas em suspensão, permitindo a migração até que novamente, esses resíduos, normalmente o carbono ou fibra da embreagem selam essas passagens. Não temos como comprovar se de fato é isso que acontece, apenas é o que me ocorre no momento. Experimente usar um óleo de outra marca, pode ser que resolva. A fumaça é inconveniente e ruim para o meio ambiente.
O fluído do freio deve ser trocado pelo menos de dois em dois anos para manter o sistema limpo. Com o tempo resíduos podem se acumular na tubulação e prejudicar o funcionamento. Abraços.

Buenas.. parabens pelo excelente trabalho “dirário de cada dia” que vcs realizam.. tenho uma dúvida que não sei se pode ser comparado.. Na chuva, qual o melhor tipo de pneu? um pneu street (TW por exemplo) ou um pneu ON/OFF (falcon)?? O da falcon tem mais sulcos que poderiam melhorar o escoamento da agua mas tem menos area de contato… e então? Anderson, 23, Blumenau, SC.

R: Anderson, deveríamos realizar testes para responder sua pergunta com mais propriedade, mas teoricamente o pneu on/off do tipo da Falcon se apropria ao uso em piso irregular, ele tem uma carcaça reforçada, agüenta batidas e encontra tração em piso duro coberto de areia, alguma lama e chuva sobre asfalto ou estrada de terra de chão duro, arenoso. Isso quer dizer que seu desenho e construção não se especializa a um uso específico sobre asfalto seco ou molhado. Creio que a performance de um pneu é superior se utilizado no piso a que ele foi desenvolvido para trafegar. O On-Off por ter seu espectro de uso mais amplo não pode ser superior a um pneu desenvolvido para um só uso específico, seja de rua ou de terra, desde que seja aplicado corretamente. Abraços.

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