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De acordo com o épico filme ficção científica de 1989, “De Volta Para O Futuro Parte II”, o nosso futuro está próximo. E não somente porque 2015 é o ano em que a trama se desenrola. Uma parte fundamental da genialidade cinematográfica de Robert Zemeckis pode se tornar realidade em breve – o carro voador.

Por 2,5 milhões de dólares, as primeiras unidades chegarão ao mercado em 5 anos

Por 2,5 milhões de dólares, as primeiras unidades chegarão ao mercado em 5 anos

A empresa israelense Tactical Robotics, uma subsidiária da UrbanAero, desenvolveu um veículo que pode decolar, voar e aterrissar sem um piloto, para salvar vidas. No mês passado, o AirMule, que custará US$ 2,5 milhões cada, concluiu com sucesso um importante marco na preparação para demonstrações completas agendadas para o próximo ano.

A aeronave passou por vários voos de teste totalmente automatizados, no qual realizou decolagens, voos partindo de um local específico e aterrissagens de volta ao seu ponto de partida. O teste adicional de voo está planejado para o próximo ano com um segundo protótipo, agora em construção, planejado para se juntar ao programa de testes de voo na segunda metade de 2014.

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Embora o AirMule tenha sido projetado primeiramente com objetivos militares, os criadores logo perceberam que ele teria muitas aplicações civis, como o transporte aéreo de pessoas feridas e extinção de incêndios. O Dr. Rafi Yoeli fundou a UrbanAero em 2007. O AirMule é uma aeronave de ventoinha sem rotor não tripulada, que é baseada em um projeto sem sucesso do exército dos EUA da década de 1960, chamado de Piasecki VZ-8 Airgeep.

“No início, as pessoas riam de nós”, diz Yoeli à NoCamels. “As pessoas pensavam que estávamos loucos, perguntando como poderíamos nos aventurar nisso após o fracasso de outros programas. Mas o nosso sucesso os pegou de surpresa”. Yoeli explicou que o foco inicial da aeronave de ventoinha é para objetivos militares: “Nas últimas duas décadas, a maioria dos desastres e combates ocorreu em terreno de difícil acesso, em que helicópteros muitas vezes eram incapazes de chegar”.

Assim como os helicópteros, o AirMule decola e aterrissa verticalmente; no entanto, ele não tem as pás do rotor expostas, já que os seus rotores são embutidos. Com apenas três metros de comprimento, o veículo tem apenas um quinto do tamanho de um helicóptero médio, o que facilita a entrada em espaços menores.

O AirMule voará com combustível de jato e será tripulado a partir de uma sala de operações central. Com a ajuda de câmeras de vídeo e um ponto marcado descrito pela parte receptora, o AirMule aterrissará com sucesso no seu destino.

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A aeronave pode percorrer uma distância de voo de 100 quilômetros ou uma hora e tem capacidade de transportar 500 quilos de carga. O aparelho poderia servir como uma ambulância voadora, trazendo os feridos de uma batalha, ou ainda para entregar cargas. Poderia também ser utilizada para apagar incêndios e possui uma capacidade de mil galões de água.

A UrbanAero também está desenvolvendo o X-HAWK, que é uma versão tripulada do AirMule, apenas 50% maior, de forma que um ser humano conseguiria pilotá-lo. Yoeli explica que, independentemente do avanço dos computadores de voo, em algumas situações, não há um substituto para o julgamento humano.

A UrbanAero pretende lançar sua primeira Aeronave de Ventoinha em cinco anos, mas está esperando um primeiro pedido para começar a trabalhar na linha de produção.