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O presidente da CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo), Firmo Henrique Alves, esteve em Brasília na última terça-feira, 15, para participar de uma reunião com a Receita Federal. Estiveram presentes o Coordenador-Geral de Tributação da Receita Federal, Fernando Mombelli, o senador Valdir Raupp e os auditores fiscais da receita, Rui Diogo L. Borba e Alexandre Torres de Araújo.

CBM e Receita Federal se reunem para discutir a isenção de impostos sobre motos e produtos para competições em duas rodas - divulgação

CBM e Receita Federal se reunem para discutir a isenção de impostos sobre motos e produtos para competições em duas rodas no Brasil – divulgação

Firmo Alves solicitou a reunião para tratar de interesses do motociclismo brasileiro. Durante o encontro com representantes da Receita Federal, o presidente da CBM defendeu questões que são reivindicadas pelos pilotos brasileiros.

O presidente da CBM, que por inúmeras vezes já esteve em Brasília para lutar pela Lei de Isenção de Impostos para importação de motocicletas, voltou a solicitar o benefício para os pilotos. A Lei chegou a ser aprovada, mas expirou em dezembro de 2015. A burocracia e a demora na regulamentação da Lei, impediram que o projeto saísse do papel e tornasse o sonho do motociclismo em uma realidade.

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“Infelizmente no Brasil é tudo muito burocrático. Agora vamos continuar lutando e buscando essa oportunidade. Mesmo sem ser de responsabilidade da CBM, tomamos a frente, por entender que essa lei vai beneficiar os pilotos e nosso esporte. Essa é uma luta antiga, em que participo desde antes de me tornar presidente da Confederação”, afirma o presidente da CBM.

Firmo Alves ainda abordou com a Receita Federal sobre as apreensões de motocicletas que aconteceram nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Representantes dos órgão justificaram que as operações foram locais, sazonais e isoladas. O presidente da CBM defendeu que a maioria dos praticantes detém de motocicletas regulares e lamentou a repercussão negativa para o esporte.

“Embora, a CBM não compactue com a prática de sonegação fiscal, garanto que o motociclismo brasileiro não é uma rede do crime organizado, como foi abordado na imprensa.O motociclismo off-road é um esporte familiar e praticado por pessoas de boa índole. Infelizmente, alguns cometeram erros ao tentarem fugir da alta taxa fiscal do País, mas garanto que é a minoria”, declara o presidente da CBM.

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