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Esta moto vem aumentar a concorrência na categoria das superesportivas. Para quem gosta da categoria, sair do degrau anterior onde estão CBR 250R e a “Ninjinha” já é um grande salto. Esta média superesportiva é a porta de entrada para as pistas, onde o piloto já precisa saber usar o acelerador e os freios. Não é uma 4 cilindros, mas os 500 cc de cilindrada e a potência na casa dos 50 cv já permitem ao piloto sentir as respostas mais fortes que a moto oferece e se sentir nos primeiros degraus da motovelocidade.

Com a CBR 500R na pista pode-se conferir todo seu potencial

Com a CBR 500R na pista pode-se conferir todo seu potencial

Ela acabou de chegar nas concessionárias e é a segunda versão da família Honda de 500cc, onde já está a naked e onde ainda vai chegar a CB 500X, uma versão “crossover” com diferenças estéticas e de suspensões. Esta esportiva pode ser utilizada diariamente nas cidades e para curtir um passeio pelas estradas nos fins de semana. Para os mais desejosos para sentir a emoção das pistas, a Honda já criou e a CBM já homologou  a competição na categoria que promete crescer bastante em popularidade e competitividade, a Copa Honda CBR 500 R.

A posição avançada das barras do guidão faz aumentar a pressão sobre o pneu da frente da moto, favorecendo as frenagens e as curvas

A posição avançada das barras do guidão faz aumentar a pressão sobre o pneu da frente da moto, favorecendo as frenagens e as curvas

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A mecânica é toda a mesma da naked CB500 F, mas a maior inclinação da posição do piloto faz com que maior peso seja distribuído na roda dianteira da moto, mudando bastante seu comportamento nas curvas. A roupagem implementada pela carenagem lateral lembra muito a CBR 1000RR e isso dá a essa moto a mesma imagem de compromisso com velocidade que a sigla “CBR” conquistou em vários anos de competição.

Pilotos da Honda acompanharam o test ride na pista de Velo Cità em Mogi Guaçu, SP

Pilotos da Honda acompanharam o test ride na pista de Velo Cità em Mogi Guaçu, SP

Uma moto com carenagem tem maior eficiência aerodinâmica e no caso da CBR 500R ela foi concebida pelo mesmo sistema “dual layer” usado originalmente na VFR 1200. Todo sistema de fixação é invisível, o que confere um visual mais limpo. Diferentemente do modelo naked, onde farol e painel estão fixos na mesa superior da suspensão dianteira, na CBR 500R a fixação de todo sistema de iluminação e painel está sobre o chassi da moto. Isso torna a direção mais leve para manobras rápidas e causa menos cansaço em longas horas de pilotagem.

Com a adição da carenagem e seus acessórios, a moto ganhou cerca de 3 kg. E essa massa é adicionada principalmente sobre a parte dianteira da moto, ajudando ainda mais na distribuição de peso para mais esportividade. Veja o vídeo da apresentação da moto pelo engenheiro da Honda, Alfredo Guedes:

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Nova concepção desse motor promove maior concentração de massas e maior eficiência

Nova concepção desse motor promove maior concentração de massas e maior eficiência

Motor: Eficiente motor compatível com o Promot 4. É DOHC (duplo comando de válvulas), 4 válvulas por cilindro. De concepção moderna em que seus componentes são localizados de forma agrupada para melhor concentração de massas. O balanceiro está localizado na parte traseira do motor, o cabeçote é totalmente novo e a sua parte de baixo foi reformulada, a partir do modelo anterior, para responder mais prontamente e dar melhor torque em baixas rotações.

Cambio: São seis marchas em escalonamento perfeito para uso, tanto em baixas rotações quanto em alta. Suas trocas são rápidas e precisas e se aproveitar toda a elasticidade do motor. Em baixas rotações, trocando as marchas cedo, você roda com tranquilidade e economia. Ainda, se desejar, você leva o motor às faixas altas de rotação que as respostas são de esportividade. Boa tocada em curvas, com rápidas saídas e em boa aceleração. Diversão pura.

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Sua dirigibilidade é natural e bastante previsível, por conta do chassi de boa geometria e bastante resistente a flexões

Sua dirigibilidade é natural e bastante previsível, por conta do chassi de boa geometria e bastante resistente a flexões

Dirigibilidade: O chassi tanto quanto o motor é compartilhado com os outros modelos da série, a “F” naked e a “X” ainda a ser lançada no Brasil. Pela sua concepção, ela leva uma pequena treliça perto do canote da direção e na seção traseira. Conta com barras tubulares periféricas e placas laterais estampadas para dar um bom suporte à fixação da balança traseira. A seção traseira do chassi é removível e isso facilita a manutenção e permite maior estruturação para a traseira do chassi. O motor colabora para estabilizar bastante a estrutura agindo na parte baixa do chassi.

Mesma suspensão do modelo Naked

Mesma suspensão do modelo Naked

Suspensão: Também comum ao modelo naked. Na CBR 500R porém, ela recebe pela parte dianteira tubos mais longos para a ancoragem das braçadeiras das barras de guidão, que são afixadas sobre a mesa da direção e colaboram com o aspecto “racing” do modelo.

Freios: Nessa moto os freios da naked foram utilizados e proporcionam muita força de frenagem e ótimo controle na modulação. O disco único de grande diâmetro na dianteira faz a grande diferença. O ABS, de última geração responde com maior rapidez nas frenagens ao limite da tração. Dá para utilizar de toda tração que os pneus fornecem.

Na pista: Como uma moto esportiva a proposta da CBR 500R serve mais como uma moto de entrada para o esporte. Já conta com um motor de 50 cv e isso lhe trás outras vantagens sobre a categoria de 250 e 300 cilindradas. Ao piloto já está disponível alguma força de motor para controlar. Nas categorias menores, ajusta-se a velocidade nas curvas e praticamente a aceleração total é possível de se colocar na maioria das situações de saídas das curvas. Nas quinhentas, você já sente a mordida do pneu no asfalto por causa da aceleração maior quando despeja potência nas saídas de curvas. Maior emoção e mais competitividade na Copa Honda CBR 500 R.

E ela já está disponível na rede de concessionárias Honda. A CBR 500R é oferecida nas cores branca (STD e ABS) e vermelha (STD) por R$ 23 mil na versão standard e R$ 24,5 mil na versão ABS. O sistema “combined”, presente em outros modelos, não é utilizado nas CBR 500R para manter a esportividade. Mantém a dinâmica da distribuição da pressão dos dois freios nas mãos do piloto.

Se você tem uma Honda CBR500 R, opine sobre ela!
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