A MotoGP 2024 está entregando toda a adrenalina que esperamos do Campeonato Mundial de Motovelocidade. E, também, se destacando fora das pistas. Uma prova disso aconteceu recentemente, quando a competição destinou mais de R$ 1,7 milhão a um projeto social na África – relacionado, claro, ao mundo das motos. Saiba o que motivou a campanha.
MotoGP contribui para projeto social na África
Durante a passagem da MotoGP por Silverstone, um leilão como nenhum outro levantou pouco mais de 80 mil libras (cerca de R$ 574 mil) para a instituição de caridade “Two Wheels for Life”. Tudo isso, através da venda de memorabilia assinada em alusão a categoria.
Entretanto, junto do valor de entrada do evento especial, o número atingiu 246.000 libras – cerca de R$ 1.766.000. Esse dia especial ocorreu em 1º de agosto, anteriormente à rodada de corridas no final de semana.
Em resumo, um encontro que recebeu todo o grid da categoria premier da MotoGP, bem como os pilotos da Moto2, Moto3, e até mesmo algumas estrelas britânicas do Superbike. Todos estavam presentes para ajudar a arrecadar dinheiro para o referido “Two Wheels for Life”, um projeto social com atuação na África.
E entre os itens do leilão do evento estava um capacete assinado por Marc Márquez, que foi vendido por 4200 libras (R$ 30 mil) e um par de botas do piloto, que foi entregue por 2.800 libras (R$ 20 mil). Mais 4.000 libras (R$ 28 mil) foram levantadas com passes de grid e no dia da corrida de domingo.
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Motos podem salvar vidas?
O projeto Two Wheels for Life é uma instituição de caridade oficial da MotoGP. O dinheiro arrecadado pelo grupo é usado em parceria com o “Riders for Health”. Enfim, esse projeto visa melhorar a qualidade dos cuidados de saúde em algumas das partes mais remotas da África.
Curiosamente, o Riders fornece, entre outros serviços, motocicletas para a entrega de suprimentos médicos, vacinas e deslocamentos para profissionais de saúde. Enfim, por mais de 30 anos, esses ‘pilotos da saúde’ atuam em recantos onde estradas pavimentadas, postos de gasolina e centros de serviços são um luxo raro. Saiba mais sobre o projeto na África, que roda com motos que lembram a nossa antiga Yamaha DT, aqui.