O financiamento de motos é a forma mais comum de adquirir uma moto no Brasil. Seja pela necessidade imediata de adquirir o bem, ou mesmo, a dificuldade de pagamento à vista – o financiamento é muito popular no país. Confira 5 dicas para um bom negócio nessa modalidade de compra.
1 – Saber o que é um financiamento de motos
Parece óbvio, mas antes de optar por um financiamento é preciso ter clareza do que realmente se trata. O financiamento nada mais é que uma modalidade de empréstimo: o Crédito Direto ao Consumidor.
Isso mesmo, na hora financiar o cliente está, em resumo, solicitando um valor a uma instituição financeira – para a compra de uma moto – por exemplo.
Além disso, o financiamento pode ser realizado diretamente nas concessionárias ou mesmo junto a instituições financeiras. Existem até fabricantes, como a Honda e Yamaha, que oferecem diretamente seus produtos financeiros, para uma maior agilidade.
2 – Conhecer o que pode ser financiado
Em resumo, não existe uma legislação que especifique a idade limite para uma moto ser aceita no financiamento. Porém, de forma geral, as instituições financeiras estabelecem 10 anos de uso, como uma faixa comum limite para as motocicletas.
Contudo, alguns bancos destacam que a opção de compra – para novas ou usadas (seminovas) – vale para motos com até 4 anos de fabricação. Entretanto, não é regra, tudo depende do local e instituição que você estiver negociando.
3 – Entender que instituições fazem financiamento de motos
Como já visto anteriormente, existe um número considerável de instituições que podem oferecer a modalidade de financiamento de motos. As mais comuns e confiáveis são diretamente os bancos ou as instituições das próprias fabricantes, presentes nas concessionárias.
No entanto, mais recentemente, as sociedades de crédito, financiamento e investimento – as populares “financeiras” – têm ganhado mais espaço e se fazem presentes em diversas revendas. Elas são instituições privadas, que fornecem empréstimo e financiamento.
Muitas destas financeiras atuam em nichos que não são atendidos pelos grandes bancos. Ou seja, desta forma algumas financeiras tem opções de financiamentos com características mais específicas. Em resumo, podem oferecer então opções com risco mais elevado, como o financiamento de usadas.
4 – Seu score influência no financiamento de motos
O popular “score” é a escala de pontuação individual de clientes no mercado financeiro. Esse registro é medido e avaliado a partir de instituições como o Serasa. A pontuação varia de acordo com o registro de pagamentos e dívidas não pagas e até pedidos de crédito por parte do consumidor.
Em resumo, as financeiras/bancos avaliam – em uma escala de 0 a 1.000 – o menor risco de calote. Ou seja, quanto mais alta a nota, melhor.
Enfim, a facilidade ou dificuldade de financiamento vai depender do perfil de cada solicitante e também das regras da instituição procurada para o fechamento do negócio. Não existe um score ideal. No entanto, quanto mais alto melhor. Outra curiosidade é que, repetidas simulações de financiamento e consulta por banco/financeira ao seu CPF pode baixar o seu score no Serasa!
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5 – Considerar valor de entrada e parcela
Por último, e não menos importante, uma dica valiosa é não deixar o valor da parcela comprometendo não mais do que 30% de sua renda. A partir daí, o preço da parcela vai variar do modelo escolhido e do prazo negociado para pagamento – a claro, a quantia dada na entrada.
Isso mesmo, um valor de entrada em um financiamento serve para diminuir o número de parcelas. Além disso, o adiantamento pode reduzir o valor pago em juros – que é geralmente alto. Enfim, não existe um valor ideal para a entrada.
Por último, de modo geral, um financiamento de motos costuma se estender por períodos entre 48 e 72 meses. Isso porque, atualmente, é possível financiar uma compra sem entrada – o que vai custar mais caro a longo prazo.