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Estudo da Funda‡Æo Get£lio Vargas, encomendado pelo Sindicato da Ind£stria da Constru‡Æo Pesada do Estado de SÆo Paulo, aponta que a malha rodovi ria brasileira, de 1,7 milhÆo de quil“metros, ‚ muito pequena para o tamanho do Pa¡s.

Isto representa 202 quil“metros de estradas por mil quil“metros quadrados. Em uma dezena de pa¡ses – inclusive da Am‚rica Latina – esta m‚dia ‚ bem superior.

Os dados reafirmam a importƒncia das rodovias em todo o mundo, inclusive em na‡äes cujo desenvolvimento e suporte dos transportes deu-se no modal ferrovi rio. O que dizer, entÆo, do Brasil, com suas dimensäes continentais e estrutura predominantemente rodovi ria? Ou seja, aqui, mais at‚ do que em outros pa¡ses com extensÆo territorial similar, as estradas sÆo fundamentais para o deslocamento de pessoas, turismo, numerosos servi‡os e escoamento da produ‡Æo. Tal grau de importƒncia exige de quem cuida ou constr¢i rodovias uma elevada responsabilidade e compromisso com o desenvolvimento.

Por conta disso, empreendimentos nesse campo, em todas as suas instƒncias, necessitam ser realizados por quem tamb‚m preza pela idoneidade e seriedade. E, neste aspecto, incluem-se desde governos, passando por construtoras, at‚ empresas respons veis pelo fornecimento e aplica‡Æo de materiais de sinaliza‡Æo vi ria.

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Dessa forma, antes de efetivamente diminuir a distƒncia que separa o Brasil dos pa¡ses que possuem expressiva malha rodovi ria em compara‡Æo … quilometragem quadrada de territ¢rio, faz-se necess rio um melhor entendimento dos reais problemas do setor rodovi rio. Um deles, por exemplo, refere-se … forma como se trata a utiliza‡Æo da sinaliza‡Æo vi ria vertical e horizontal nas estradas. Este item, por muitas vezes, ‚ introduzido como um embelezamento da rodovia e nÆo como sistema importante e essencial … seguran‡a das pessoas que trafegam por ali. Em geral, tamb‚m ‚ empregado sem se atender …s caracter¡sticas de durabilidade, fazendo desse materiais de sinaliza‡Æo implementados in£teis em um curto espa‡o de tempo.

Assim, ampliar a malha rodovi ria nacional – ou mesmo recuper -las – nÆo ‚ somente designar a um grupo de pessoas e empresas a tarefa de se realizar as obras. Temos exemplos demais a demonstrar que essas pr ticas sem muito crit‚rio nÆo resolvem os problemas nesse campo. O necess rio e urgente ‚ pensar melhor como tornar as nossas rodovias mais seguras e duradouras para os cidadÆos e o progresso.

*µurea Rangel ‚ qu¡mica, mestre em engenharia de materiais e diretora executiva da Hot Line.