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A Daihatsu é a mais antiga fabricante constante de automóveis do Japão e sua controladora, a Toyota, é a maior. Sua especialidade é a produção de minicarros – uma posição muito interessante num mundo que cada vez mais aceita a idéia de carros menores, mais leves e econômicos. Os ‘Kei Cars’, uma categoria doméstica tipicamente nipônica, é a queridinha dos seguradores e dos ‘donos dos impostos’ – e de agora em diante têm de ser vistos muito de perto pelos produtores do mundo inteiro, e não mais apenas dos países mais pobres.

No salão de Tóquio, a empresa está exibindo quatro carros-conceito sob o slogan “Grandes respostas de pequenos”, três deles realmente novos e o quarto o mesmo carro de dois anos atrás, pintado de outras cores.

O carro esporte D-X (pronunciado dii-cross) lembra a caixa de um smart phone (telefone inteligente) com bicos dianteiro e traseiro feitos de material mais resistente para aquelas pessoas espacialmente não muito perceptivas. A Daihatsu chama o D-X de carro esporte, mas ele realmente é uma reedição dos antigos (e clássicos) Honda S360, S500 e S600. O motor é um bicilíndrico com turbo e injeção direta. Dá para alguém se divertir sem quase consumir e poluir.

O FC ShoCase é um veículo comercial leve, idêntico a milhares de outros que há décadas andam pela Ásia inteira. Sua grande diferença é sua tecnologia líquida de células de combustível, que não possui metais preciosos.

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Finalmente, o PICO, um elétrico dois lugares em tandem (um ocupante atrás do outro), quase uma bicicleta fechada. Vai brigar junto ao público com o Suzuki QConcept, com o Nissan Landglider mostrado no salão anterior e com o Renault Twizy. Ponto forte é um sistema avançado de radar.