Dakar 2021: o que vai mudar nas motos [vídeo]

O Dakar 2021 teve sua rota e datas confirmadas na última semana. Assim, o principal rali do mundo irá ocorrer de 3 a 15 de janeiro, percorrendo, novamente, apenas a Arábia Saudita. O evento ainda terá medidas inéditas de segurança, a fim de evitar novos acidentes fatais.

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Dessa forma, os trechos cronometrados ocorrerão apenas no território saudita, mas com percurso inédito. Além disso, apesar da ameaça da atual pandemia, os responsáveis acreditam que o rali poderá avançar sem contratempos no próximo ano.

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Dakar na trilha da segurança

Ainda no início de março, cerca de mês após o Dakar 2020, a Federação Internacional de Motociclismo (FIM) trouxe uma série iniciativas em prol da segurança. Vale lembrar que nessa ediçaõ o rali registrou duas mortes nas motos, a do português Paulo Gonçalves e do holandês Edwin Straver.

Assim, a entidade sugeriu até a redução da potência dos motores, por meio de restritores e maior variação dos estilos de curso. Entretanto, ao que tudo indica, isso ainda não deve ocorrer já na edição 2021.

Pilotos das motos representam a classe mais vulnerável a acidentes no rali

Contudo, para melhorar a segurança os organizadores estão introduzindo a zona lenta. Nestes pontos as velocidades são limitadas a um máximo de 90 km/h. Da mesma forma, haverá avisos às equipes ao se aproximarem de áreas especialmente perigosas. Assim, a ideia é evitar acidentes, mas sem sacrificar a dificuldade técnica da prova.

Coletes com airbag

Entre as novidades para 2021 está a adoção de coletes equipados com airbag. Assim, os pilotos seguirão os passos do Mundial de Motovelocidade, onde os competidores da MotoGP, Moto2, Moto3 e MotoE já utilizam os equipamentos.

Saiba mais como funciona o colete com airbag no vídeo abaixo, demonstrando o aparato que era usado pelo tricampeão da MotoGP Jorge Lorenzo. Aliás, lembre que você também pode ter um.

Mais novidades

As motocicletas têm ainda mais mudanças no regulamento. Assim, os pilotos serão limitados em número de trocas de pneus traseiros, sem compartilhamento permitido mesmo entre os seus colegas concorrentes. Da mesma forma, os competidores não poderão trabalhar nas motos durante as paradas de reabastecimento.

Além disso, serão aplicadas multas por mudanças no motor ou no pistão. Vale recordar que anteriormente os participantes só perdiam tempo, caso precisassem de uma troca de todo o propulsor.

Será que veremos imagens como esta na divisão Clássica do Dakar? (Cyril Neveu com sua Yamaha XT500 1979)

Outra novidade da edição 2021 será a divisão Clássica do Dakar. Ela será composta por veículos que competiram em eventos antes de 2000. Desse modo, isso significa que o público poderá ver muitas motos clássicas encarando desafios novamente.