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Marcelo Bartholomei ([email protected])

Financiar uma motocicleta requer criar um planejamento cuidadoso sobre o negócio antes de fechá-lo. Especialmente neste momento econômico, onde as taxas mensais de juros estão elevadas e alteram os custos. Com os aumentos, o motociclista fica apertado para pagar sua moto dentro do prazo que havia planejado. E aí, é moto na garagem e bolso vazio…

Não importa a moto escolhida: faça contas e decida com segurança

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Por isso, financiar uma motocicleta exige observar três pontos principais:

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1 – Conhecer o preço final da moto, somando as taxas de juros que irão incidir sobre o esse total;

2 – Verificar detalhadamente se as parcelas cabem no bolso e não comprometem outros gastos; e

3 – Decidir se vai se financiar a máquina ou partir para outro tipo de negócio, que também coloque a magrela na garagem.

Os números divulgados recentemente pelas instituições financeiras sobre o aumento das taxas de financiamento não são muito animadores. Mas, segundo a Abraciclo, associação que reúne as montadoras de motocicletas, financiar ainda é uma opção válida – apesar das oscilações das taxas.

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O boletim mensal da ANEF (Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras) também toca no assunto. Veja: “Após sete quedas consecutivas, o saldo das carteiras de CDC (credito direto ao consumidor) e Leasing para financiamento de veículos chegou a R$ 225,5 bilhões em fevereiro, atingindo valor 5,4% menor que o segundo mês do ano passado, quando contabilizava R$ 238,4 bilhões.” Nos contratos assinados em fevereiro, segundo o mesmo documento, os planos oferecidos pelos bancos e empresas financeiras foram de 60 meses, ou 5 anos. A média manteve-se em 42. No mesmo período de 2013, alcançou os 43 meses.

E aí? Afinal de contas, financiar a moto zero vale a pena? Até que vale. Só depende das contas que você, motociclista ou motoqueiro, fizer. Em todo caso, nesse momento é melhor ter paciência. E partir para outra modalidade financeira pra colocar a moto na garagem, como por exemplo o tradicional consórcio, que representa 8% dos negócios buscados pelo consumidor. Ou fechar o tradicional troco com troca, dando a usada como entrada e negociando as parcelas futuras diretamente com o lojista.