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No primeiro dia de treinos para a segunda etapa do campeonato mundial de MotoGP, o Grande Prˆmio da µfrica do Sul, a dor voltou a incomodar Alexandre Barros.

Este foi o primeiro dia em que Alex volta a subir na sua Yamaha M1 ap¢s o grave acidente sofrido em Suzuka, menos de trˆs semanas atr s. Fato que contraria as recomenda‡äes m‚dicas que lhe pediam pelo menos dois meses de tratamento fisioter pico. Com o joelho esquerdo novamente inchado, o piloto conseguiu a oitava posi‡Æo provis¢ria para o grid de largada: “J  no aviÆo eu comecei a perceber que ainda estou longe de estar curado. E quando estou pilotando e tenho que flexionar o joelho nas curvas para a esquerda a dor aumenta bastante” comentou Alexandre ap¢s os treinos, enquanto recebia uma aplica‡Æo de gelo. “Eu estou tentando me ‘economizar’, rodando cinco voltas e parando um pouco no box para descansar. Na corrida o jeito vai ser aplicar novamente uma anestesia, para conseguir ir at‚ o final”, completou.

Os engenheiros da Yamaha levaram algumas novidades t‚cnicas para essa corrida, entre elas uma nova tomada de ar frontal bem mais larga do que a anterior, um novo chassis e um novo radiador, que pesa um quilo a menos que o anterior, j  abastecido. Isso deixa clara a preocupa‡Æo da f brica japonesa com a manuten‡Æo de uma temperatura ideal no motor da M1, que tem trabalhado cerca de 4§ C acima do ideal. O novo chassis que j  foi testado pelo outro piloto oficial da Yamaha, o espanhol Carlos Checa, s¢ ser  usado por Barros nos treinos de amanhÆ, s bado. Mas nenhuma dessas inova‡äes deverÆo diminuir o “gap” de velocidade final e acelera‡Æo da Yamaha em rela‡Æo as Hondas e Ducatis. Na pista sul-africana de Welkom a Honda de Rossi e a Ducati de Capirossi, entre outras, estÆo atingindo cerca de 270 km/h, enquanto a moto do brasileiro tem uma velocidade de ponta 10 km/h inferior. A boa evolu‡Æo das duas motos da Aprilia tamb‚m impressionou, Colin Edwards e Noriyuki Haga rodando sempre entre os mais r pidos.

A diferen‡a entre o tempo conseguido por Barros e as marcas obtidas pelos ponteiros nÆo chegaram a deixa-lo preocupado: “Eu fiz a minha melhor volta -1m34,426s- usando pneus velhos e acho que com os pneus novos eu poderia chegar f cil a 34,1 -1m34,100s-, ficando na primeira fila”.

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Outro fator que animou bastante o piloto da equipe Gauloises/Yamaha foi a facilidade no acerto da moto, hoje: “Foi o melhor treino que j  fiz com a Yamaha; pela primeira vez nÆo tivemos que ficar parando a toda hora para acertar a inje‡Æo e outros detalhes. Isso ‚ muito importante para conseguir um bom acerto da moto para a corrida”, finalizou Alexandre Barros.