A estética do escapamento de moto frequentemente chama a atenção. No entanto, você já percebeu como a peça – que costumava ser grande e imponente – mudou de forma? Veja como a evolução modificou o visual de esportivas italianas como as Ducati.
Escapamento de moto mudou de forma
A Ducati 916 estreou em 1994 e atraiu muita atenção devido ao seu perfil esguio, adquirindo atualmente o status de clássica. Mas a moto também roubou a cena pelo posicionamento dos seus dois silenciadores sob o banco. Era algo que não havia sido visto antes, mesmo em esportivas de produção.
No entanto, a moto apenas seguiu o exemplo de protótipos das pistas de corrida. A concorrente MV Agusta F4 também adotava o longo escape sob o banco na cauda da moto. Foi uma fórmula inclusive utilizada no Superbike. A solução foi vista com sucesso no modelo do piloto Troy Bayliss, com a Ducati.
Uma vez que o silenciador não ficava fixado apenas na esquerda ou na direita, fazia com que o manuseio da moto se tornasse mais preciso e ágil. Rapidamente a novidade se tornou popular. Um layout desenhado pelo italiano Massimo Tamburini, que mais tarde foi visto até na japonesa Honda CBR Fireblade 1000.
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Peça ‘sumiu’ de esportivas italianas
O tempo passou e a Ducati trouxe a Panigale, que surge com um novo design no silenciador. A peça agora fica alojada abaixo do motor, escondida. A explicação da mudança é simples: o comprimento do tubo de escape e a sua localização baixaram o centro de gravidade da moto.
Sem dúvidas, esse novo design oferece novas vantagens quando comparado com o silenciador ‘sob a cauda’ mais, digamos, tradicional. Assim, o grande tubo do silenciador deu adeus em muitas novas esportivas… e, com a expansão das elétricas, em breve todos os escapamentos irão desparecer. Vide a Ducati elétrica da MotoE.