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Restrição ao crédito ainda emperra a venda de motocicletas zero km

Restrição ao crédito ainda emperra a venda de motocicletas zero km

O setor automotivo global (todos os segmentos somados) registrou baixa de 2,03% no acumulado de 2013, se comparado ao mesmo período de 2012. Entre os meses de fevereiro de 2012 e janeiro 2013, a retração foi de 22,62% e, na comparação entre os mêses de fevereiro de 2013 e 2012, a queda foi de 11,75%.

A dificuldade de obtenção de crédito continua sendo o principal entrave para a recuperação do segmento de motocicletas no Brasil. Em fevereiro, o setor apresentou mais uma forte queda,de 19,39% sobre janeiro de 2013, e de 24,31% na comparação com fevereiro de 2012.

Também no acumulado dos dois primeiros meses do ano, a queda foi expressiva, atingindo 17,54%. Ainda aprova-se apenas 2 fichas cadastrais para cada 10 pedidos de financiamento. O que tem beneficiado o setor é o consórcio, que em 2012 respondeu por 35% das vendas deste segmento no país. Segundo a entidade, apenas os financiamentos das motocicletas de alta cilindrada não apresentam problemas pois o perfil do consumidor dessas motos é diferente e, normalmente, não tem problemas para ter aprovação cadastral.

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Para o setor automotivo em geral, as previsões de crescimento passaram a 3,31% para 2013, contra uma projeção preliminar de 2,82%. “Estamos prevendo um crescimento que acompanhe a evolução estimada do PIB, que este ano deve chegar a 3%”, declarou Alarico Assumpção Júnior, presidente executivo da Fenabrave.

O segmento de motocicletas, que ainda sofre com a retração de crédito, deve encerrar 2013 com crescimento de 3,7%,  percentual maior que o projetado inicialmente, de 1,3%. Se confirmada a nova estimativa, serão emplacadas 1.697.990 unidades em 2013.