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Na versão de competição da tecnologia, a coisa é muito mais séria: as baterias terão de ser recarregadas ‘em voo’, com uma série grande de transmissores localizada ao longo da pista

Na versão de competição da tecnologia, a coisa é muito mais séria: as baterias terão de ser recarregadas ‘em voo’, com uma série grande de transmissores localizada ao longo da pista

Muita gente já sabe que as futuras regras técnicas exigem que os carros de Fórmula 1 funcionem a eletricidade quando estiverem nas faixas dos boxes. Para algumas empresas envolvidas nas competições, o ideal seria que eles competissem exclusivamente a energia elétrica, na pista toda. Num futuro um pouco mais distante, claro. Por enquanto, isso exigiria baterias ultra-potentes e, ilógico, pit-stops de horas para recarregar as baterias.

A HaloIPT é uma empresa que desenvolve sistemas de transferência de energia elétrica por indução, que tem como associadas a Drayson Racing Technologies e a Lola Cars, ambas inglesas. A Halo já criou sistemas de carregamento indutivo para veículos estacionados, nos quais o veículo estaciona sobre um transmissor de energia existente dentro do piso de asfalto da estrada.

Na versão de competição da tecnologia, a coisa é muito mais séria: as baterias terão de ser recarregadas ‘em voo’, com uma série grande de transmissores localizada ao longo da pista – um sistema já anteriormente proposto pela alemã Ingeneurgesellschaft Auto und Verkehr.

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A tecnologia terá de ser tolerante de desalinhamentos entre os transmissores e as baterias e terá também de ser ‘inteligente’ o suficiente para distribuir energia por igual entre os transmissores.

Lord Paul Drayson, co-fundador da Drayson Racing, explica que a “Recarga dinâmica sem fio será um marco, já que permitirá que a recarga de veículos elétricos não poluentes seja feita durante longos períodos de tempo, sem termos de apelar a baterias pesadas. Temos esperança de ver isso acontecer com carros de corrida andando a mais de 300 km/h.”

O veículo experimental E-Quickie já demonstrou que a tecnologia tem potencial. Construído por estudantes da universidade de Ciências Aplicadas de Karlsruhe em maio passado, o triciclo completou 40 voltas de uma pista condutora, da qual ‘puxou’ sua energia.

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