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Quando a Honda apresentou, em 1992, a primeira CBR 900RR, a ideia era mostrar ao mercado uma moto controlável, que contasse com recursos tecnológicos que trouxessem o que a marca chamou à época de “Controle Total”, ou seja, restituía a maneabilidade às superesportivas. Essa receita de um motor potente com chassi leve e as melhores suspensões, freios, pneus e rodas da época compôs esse conceito e agregou ao nome da moto a expressão “Fireblade”, algo como “lâmina de fogo” em tradução simples.

Nos 25 anos que se seguiram ao lançamento a Honda Fireblade, que era referência no segmento das superesportivas, sofreu com a concorrência, que usou da mesma receita, mas agregou tecnologia e eletrônica, um apelo cada vez maior dos consumidores. Até que em 2017 a Fireblade deixou de lado suas raízes puristas para aderir à mesma fórmula e tentar reocupar seu lugar no mercado. O conceito do controle total foi aperfeiçoado (e muito) tornando a moto muito mais amigável e capaz de ser pilotada com total segurança mesmo por pilotos com menos experiência.

Fireblade: aperfeiçoamento das pistas

Agora a Honda buscou mais aperfeiçoamento para sua superesportiva e não poderia ser noutro lugar que não nas pistas da MotoGP, onde a Honda RC 213V de Marc Márquez domina a cena já há 3 temporadas e, portanto, nela deve haver algo que possa ser colocado na Fireblade que os consumidores querem usar (e controlar) nas ruas. Confira a seguir algumas das características e aperfeiçoamentos recebidos nas duas versões – Standard e SP – da Honda CBR 1000RR Fireblade 2019:

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  • Honda Selectable Torque Control (HSTC) – melhor resposta do acelerador
  • Wheelie Control / controle de empinada – separado do HSTC, ajuste mais preciso
  • Intervenção do ABS reduzida no uso em alta velocidade
  • Ajustes finos nas suspensões Showa e Öhlins semi-ativas da versão SP
  • IMU – Inertial Measurement Unit de 5 eixos by Bosch
  • HSTC de nove níveis, que atua na potência, freio-motor e torque
  • Embreagem assistida e deslizante
  • Três modos de pilotagem – Track, Winding e Street – múltiplos ajustes
  • Painel TFT colorido e ajustável: Street, Circuit e Mechanic
  • Modo USER: todos os parâmetros podem ser combinados e ajustados livremente
  • Computador de bordo com múltiplas funções e informações
  • Sistema de escape 4x2x1 realizado em titânio
  • Chassi dupla trave, arquitetura Diamond
  • Tanque de combustível de titânio (versão SP)
  • 191,7 cv a 13.000 rpm de potência e 11,82 kgf.m a 11.000 rpm de torque
  • 183 kg de peso /182 kg na versão SP por causa do tanque de titânio
  • Preços:
    • CBR 1000RR Fireblade Standard: R$71.390
    • CBR 1000RR Fireblade SP: R$81.590

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Sidney Levy
Motociclista e jornalista paulistano, une na atividade profissional a paixão pelo mundo das motos e a larga experiência na indústria e na imprensa. Acredita que a moto é a cura para muitos males da sociedade moderna.