Logo após o Reino Unido anunciar investimentos bilionários para a criação de postos de abastecimentos elétricos, a Itália irá subsidiar a compra de veículos elétricos. Além disso, o descarte de motores à combustão será recompensado em dinheiro.
O objetivo é impulsionar o mercado eletrificado e reduzir a frota de veículos à combustão do país. Sendo assim, motos elétricas premium estarão disponíveis a ‘preços populares’.
Itália dá até R$ 20 mil para compra de motos elétricas
O governo italiano irá arcar com até 4 mil euros (cerca de 20 mil reais em conversão direta) do valor inicial de elétricas. Os valores destinados a cada interessado na compra podem chegar a 30% do valor do veículo ou 3 mil euros. Os mil euros adicionais serão concebidos caso ele se desfaça de algum veículo à combustão.
A ideia é de que até 2024 a Itália tenha investido cerca de 2 bilhões de euros (10 bilhões de reais) em subsídios para a aquisição de veículos elétricos. As medidas vêm para acompanhar as mudanças propostas pela União Europeia de tirar de todos os veículos movidos a combustíveis fósseis de circulação até 2030.
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A Itália avança no mercado de motos elétricas
O valor total destinado para a compra das motocicletas elétricas é de 15 milhões de euros. Em um período de três anos, será o equivalente para incentivar a compra de 5 mil unidades. Os gestores acreditam que a frota de scooters elétricos, já populares na Europa, seja a mais beneficiada nas grandes cidades com os incentivos.
Vale lembrar que a Itália é o berço de grandes marcas automotivas, como a Ducati – que vai desenvolver as novas motos da categoria de elétricas da MotoGP, MotoE – e o grupo Piaggio, que já conta com uma linha de scooters elétricos em circulação. Outra italiana é a Energica, principal marca de motos elétricas da Europa. Ela anunciou no ano passado que pretende oferecer um carregamento ultrarrápido, de 85% em 15 minutos. A autonomia ainda é um dos principais quesitos de desvantagem dos veículos elétricos em relação aos tradicionais.