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A Kawasaki comemora neste ano os 50 anos da linha “Z”, sua consagrada família de motocicletas naked. Para celebrar este momento, a marca lançou uma série especial 50th Anniversary Edition, com as nakeds Z 900 e Z 650, além das  e as retro sport esportivas Z 900RS e Z 650RS.

Mas a simbologia da Kawasaki Z vai muito além destes modelos. Por isso separamos 5 motos que marcaram a história das nakeds japonesas. Confira:

Kawasaki criou série especial 50th Anniversary Edition

1 – Kawasaki Z 1 (1972 – 1975)

Não poderia ser diferente, a Z1 de 1972 é o destaque principal. Afinal de contas, foi a estréia da linha da Kawasaki. A moto foi criada para rivalizar com a Honda CB750 e chegou três anos depois que sua concorrente, porque a Kawa queria criar uma moto com mais potência. Deu certo!

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Kawasaki Z1 foi o começo da série icônica da fabricante japonesa

Quando a Z1 foi apresentada, no Japão, foi na época o modelo com motor de 4 tempos e 4 cilindros mais poderoso já comercializado no país. Tinha potência máxima de 82 cv a 8.500 rpm e 7,5 kgf.m de torque a 8500 rpm. A CB da Honda entregava “apenas” 68 cv e 6,2 kgf.m.

2 – Kawasaki Z 1300 (1979 – 1989)

A Z 1300 foi um exercício de extravagância da Kawasaki. Uma moto com motor seis cilindros em linha de 1.300 cilindradas, lançada em 1979. Na Europa, o modelo logo ganhou o apelido de “A tempestade da Autobahn” porque, segundo o tradicional jornal britânico do setor, Motor Cycle News, era uma moto para além da compreensão do público em geral.

Uma máquina extrema para os padrões da época

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O modelo tinha potência de 120 cv a 8.000 rpm e torque de 11,7 kgf.m a 6000 rpm – e a velocidade máxima de 222 km/h! Lembre-se, tudo isso no final da década de 70, sem nenhuma assistência eletrônica ou freios ABS. Mais uma do grupo das “hipermotos” da velha escola junto da Honda CBX, Suzuki GS1000 e Yamaha XS1100.

3 – Kawasaki Zephyr (1989 – 2000)

A Zephyr foi uma gama de modelos naked baseados na antiga Z1, que manteve viva a chama da família durante os anos 90. Iniciou o boom das motos naked/retrô no Reino Unido e na Europa e todas as motocicletas tinham motores de quatro cilindros em linha. Eram quatro capacidades de motor, 400cc, 550cc, 750cc e 1.100cc.

kawasaki z antiga

Kawasaki Zephyr chegou no Japão ainda em 1989 para manter viva a chama das retrô

Foi uma safra marcante, que mais tarde deu início – e foi substituída pela – série de motocicletas ZRX, que teve um grande impacto no já crescente mercado de motocicletas de estilo retrô. Foi um caminho sem volta para a onda de motos de visual vintage, o que nos leva a outro fenômeno recente.

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4 – Kawasaki Z900 RS (2017 – em linha) 

A Z900 RS nasceu para atender a já estabelecida demanda de motos retrô. Um modelo que remete e se inspira diretamente da clássica Z1 da década de 70. Foi lançada em 2017, equipada com um motor no tradicional layout quatro cilindros em linha, de 948cc, rendendo 109 cv a 8.500 rpm e 9,7 kgf.m a 6.500 rpm.

Kawasaki z rs

Z900 RS é um tributo a Z1 com toda a tecnologia atual

Desde que chegou no mercado, sua base deu origem às diferentes versões, como a Z900 RS Cafe. Juntas, as motos atualmente prestam um tributo aberto a Z1 e a modelos como a KZ900. Com isso, as 900 ganham as linhas de design, cores e grafismos remetendo às antigas Kawasaki. Veja o teste com o modelo.

5 – Kawasaki Z H2 (2020 – em linha)

Avançando ainda mais no tempo, chegamos até a Z H2. De forma curiosa, essa hipernaked extrema e moderna pode ser o futuro da série da Kawasaki Z. Isso porque a marca anunciou planos ambiciosos até 2025 e a moto é cotada para receber motorizações híbridas, que logo vão derivar novos modelos. Por que não também com pegada retrô?

kawasaki z h2

Modelo aponta para o futuro das motos da Kawasaki

Mas enquanto isso não acontece, o modelo é equipado com um motor supercharger de 4 cilindros em linha de 998 cm³. O suficiente para gerar nada menos de 200 cv a 11.000 rpm, e 14 kgf.m a 8.500 rpm. Tudo isso faz a H2 estar entre as motocicletas mais velozes do mundo – e sem qualquer proteção aerodinâmica.

Fernando Santos
Jornalista amante do mundo da moto, vivendo destinos e sons. Ávido por novidades e crescido com o cheiro de motor dois tempos. [email protected]