Na época parecia mais um scooter como tantos outros que estiveram por aqui. Alguns ainda estão, mas poderiam não ter estado. Estes modernos e inteligentes veículos de transporte urbano individual – mais conhecidos por scooters – são muito parecidos entre si, com funcionalidades e origem semelhantes.
Os consumidores brasileiros precisaram esperar – e muito – para ver se o Kasinski Prima 150 fará alguma diferença neste agora disputadíssimo segmento de mercado. Dominado pela Suzuki durante bons anos com o Burgman, teve a atenção da Honda com o Lead, da Dafra com o Smart, da Sundown com o Future e até da Yamaha com o Neo. Além de todos os outros “assemelhados”.
A demora da chegada do Kasinski Prima 150 foi justificada pelo próprio presidente da empresa, Claudio Rosa Jr.: “Olhamos bem todas as críticas dos consumidores de scooter no Brasil e procuramos corrigí-las no Prima 150”, explicou Rosa, que acumula também a diretoria comercial da Kasinski. “Nosso produto tem design italiano e toda a funcionalidade que o consumidor brasileiro deseja”, orgulha-se Rosa Jr.
Temos a meta de vender 8 mil unidades do Prima 150 ainda em 2011 – mil por mês -, Claudio Rosa Jr. anunciou e como destaques do produto o design italiano e o desenvolvimento do motor fruto da parceria da CR Zongshen com a Piaggio. “Além de todas as funcionalidades e melhorias que o Prima 150 tem em relação aos concorrentes, a Piaggio é referência quando se fala em scooter”, acerta Rosa Jr., mas não convence quanto tenta explicar porque este motor Piaggio no modelo brasileiro ainda mantém o carburador ao invés de adotar a injeção eletrônica, item já presente em todos os concorrentes. “Nosso projeto de adoção de injeção eletrônica envolve todos os nossos produtos e está sendo desenvolvido pela Delphi do Brasil, Delphi da Coréia e CR Zongshen da China”, disse.
O motor carburado é resultado da parceria com a Piaggio italiana. Um monocilíndrico de 150 cm3 com arrefecimento forçado a ar (com ventionha) gerando 12,2 cv de potência a 8.000 rpm e torque máximo de 1,1 Kgf.m a 7.000 rpm.
A transmissão é automática tipo CVT e a partida elétrica somente é acionada com o freio traseiro acionado, para maior segurança.
As cores são muito bem elaboradas, dando um visual esportivo nas amarelas que contam com a sigla GTS na lateral e um visual mais clássico nas preto/caramelo e na bordeaux/caramelo. O preço sugerido ao público é 5.990,00
Ficha técnica Scooter Prima 150 | ||
Dimensões e peso | ||
Comprimento total | 2.033 mm | |
Largura total | 670 mm | |
Altura total | 1.140 mm | |
Distância entre eixos | 1.335 mm | |
Distância livre do solo | 140 mm | |
Peso a seco | 106 Kg | |
Motor | ||
Tipo | quatro tempos monocilíndro OHC | |
Arrefecimento | A ar forçado | |
Capacidade volumétrica | 150 cm3 | |
Diâmetro x curso | 63 x 49 mm | |
Alimentação | Carburador PD 27 | |
Potência máxima | 12,2 cv a 8.000 rpm | |
Torque máximo | 1,1 Kgf.m a 7.000 rpm | |
Lubrificação | Bomba de óleo | |
Transmissão | ||
Câmbio / transmissão | Polia variável / correia | |
Partida | Elétrica e pedal | |
Embreagem | Automática | |
Bateria – Ignição | 12V 9 Ah – CDI |
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