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Mercado de motocicletas apresenta queda de 6.6% na produção em julho

Mercado de Motocicletas Apresenta Queda de 6,6% na Produção em Julho.

Emplacamentos nacionais registram alta de 8% -Balanço divulgado nesta sexta-feira pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) aponta uma queda de 6,6% na produção de motocicletas no mês de julho, em comparação com o mês anterior – foram 127.297 unidades contra 136.305 em junho. Com relação ao mesmo período do ano passado, a queda registrada foi de 15,2%.

Apesar da queda na produção, os números de julho apontam um reaquecimento do mercado. Os emplacamentos, que são as vendas para o consumidor final, apresentaram aumento de 8% com relação a junho – foram 140.434 unidades nacionais emplacadas, contra 130.621 no mês anterior – e as exportações apontaram um incremento de 34,6%.

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Com relação às vendas para o mercado interno, ou seja, para concessionárias e distribuidoras, os números apontam para uma leve queda, de 4,9%, com relação a junho de 2009.

–O mercado brasileiro do setor duas rodas está começando a se recuperar. Ainda estamos muito aquém dos números registrados em 2008, mas vislumbramos um fechamento de ano com números semelhantes aos de 2007, o que já será um bom resultado–, diz Paulo Shuiti Takeuchi, presidente da Abraciclo.

Motofrete e Mototáxi: –O setor vem tomando medidas, encabeçadas e apoiadas pela Associação, que devem gerar resultados nesse segundo semestre. Estamos otimistas com uma retomada do crescimento nos próximos meses–, afirma Paulo.

Dentre as novidades do setor que devem aquecer o mercado, a Abraciclo destaca a liberação pelo Condefat de verba de R$100 milhões para financiamento de motocicletas para uso profissional e a regularização das atividades de motofrete e mototáxi em território nacional, com lei sancionada pelo presidente Lula no final de julho.

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–A regularização do motofrete deve trazer mais estabilidade e segurança para os motofretistas, que devem se adequar às exigências do Contran. Já com relação ao mototáxi, a Abraciclo é favorável, mas é, acima de tudo, favorável à segurança. Se regulamentado, o mototáxi deve obedecer a normas que garantam a proteção do condutor e do passageiro. De outra forma, essa legalização não pode ser feita–, afirma Takeuchi.

Segundo a Abraciclo, o aquecimento do mercado oriundo dessas ações é bem vindo, mas as regras estabelecidas para as atividades devem ser corretas e claras, assim como a fiscalização.

–Regularizar um serviço que já é feito, porém clandestinamente, é positivo. Mas temos que garantir que a segurança dos envolvidos seja preservada–, conclui Paulo.