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Do século 16 na 19, a Espanha ficou rica explorando minas de ouro nas Américas, apesar de seu bárbaro tratamento dos nativos encontrados, tratados como escravos.

Em 1898 Thomas Edison leu e endossou um conto curto sobre mineração de objetos espaciais (www.livescience.com). Quarenta e seis anos mais tarde, Issac Asimov usou como pano de fundo de um seu conto uma mina num asteróide em que robôs sofisticadíssimos fomentaram uma rebelião.

Em 24 de abril passado, no Museu de Vôo de Seattle, a Planetary Resources Inc., firma apoiada entre outros por Larry Page, CEO da Google (vale só US$ 16 bilhões), disse que se propõe minerar asteróides dentro de dez anos. Neste meio tempo, planeja lançar pequenos telescópios orbitais para checar asteróides passantes e estudar os mais interessantes para visitar.
Dois aspectos de seus planos são interessantes.

O primeiro é usar asteróides como postos de abastecimento de combustível, o item mais precioso de qualquer aventura espacial. Uma fábrica solar de hidrogênio, que produza o gás a partir de água (idealmente) ou rochas (mais difícil, mas fazer o que?!) poderia ser a resposta do ponto de vista de engenharia.

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O segundo aspecto é que um asteróide não tem dono, portanto quem lá trabalhar não estará sujeito a pagar impostos nem seguir leis atrapalhantes.

Será a Espanha espacial do Século 21?

 

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