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O texano Carrol Shelby deixou uma marca fantástica no mundo do automóvel. Nascido em 11 de janeiro de 1923, foi inicialmente um criador de galinhas em sua cidadezinha de nascimento, e faliu na década de cinqüenta.

Piloto que não precisou de que ninguém lhe ensinasse o que fazer, começou sua carreira automobilística com hot rods que ele mesmo montava numa garagem ao ar livre. Vencendo corrida atrás de corrida, pôde deixar os hot rods e passar a pilotar carros de passeio, depois carros esporte importados das mais várias classes, que os importadores lhe ofereciam. A revista Sports Illustrated o elegeu por duas vezes Piloto do Ano.

Em 1959, junto com Roy Salvadori, venceu as 24 Horas de Le Mans. Ainda muito jovem, tinha um problema cardíaco que fez com que ficasse célebre não apenas pela vitória na mais famosa corrida européia, mas também pelo fato de ter pilotado o tempo todo com pílulas de nitroglicerina em baixo da língua.

Logo depois de Le Mans, Shelby abandonou a pilotagem e dedicou-se a preparar carros ‘musculosos’, caminho que o levou a fazer o famoso Shelby Cobra com chassi inglês AC e motor Ford americano. Ao ser apresentado no Salão de Nova York de 1962, era o veículo de produção mais veloz do mundo.

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Em 2007 um Cobra modelo 1966, o carro pessoal da Shelby, com motor de 800 hp que fazia zero a cem em pouquinho mais de 3 segundos, foi vendido em leilão por US$ 5,5 milhões.

O Mustang Shelby Cobra de produção normal, um fastback tinha desenho Shelby (encomenda de Lee Iacocca, então chefão da Ford) e era feito expressamente para bater os Corvettes em competições americanas.

Shelby chamava o Mustang comum de ‘carro de secretárias’, e dizia que torná-lo um carro de corridas (o Mustang Shelby GT 500) “foi a coisa mais difícil que fiz na vida.”

Carroll Shelby foi um transplantado de coração muito longevo, tendo recebido em 7 de junho de 1990 o coração de um homem que faleceu de aneurisma. Shelby viria também a receber o transplante de um rim de seu filho Michael.

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