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Iniciada no dia 3 de maio com a disputa do GP Petrobras no Autódromo Internacional de Curitiba, a temporada de 2015 da Moto 1000 GP destaca uma tendência de crescimento acentuado do grid da categoria GPR 250. Criada em 2013 e destinada à formação de novos talentos, a série tem adesão de várias das principais equipes que disputam vitórias e títulos nas categorias GP 1000, GP 600 e GP Light do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade.

Meikon Kawakami (2) e Brian David (35) venceram as etapas da GPR 250 em Cascavel no ano passado - foto: Equipe Sanderson

Meikon Kawakami (2) e Brian David (35) venceram as etapas da GPR 250 em Cascavel no ano passado – foto: Equipe Sanderson

“A proposta da Moto 1000 GP não é só a de proporcionar um alto nível à motovelocidade nas categorias principais. Eu diria até que nossa missão mais importante é justamente formar os novos talentos que vão representar o Brasil nas próximas décadas”, considera o promotor do campeonato, Gilson Scudeler. “As equipes que estão conosco não só avalizam esse propósito como também estão engajadas na tarefa de formar novos pilotos no Brasil”, acrescenta.

Duas equipes das categorias de maior cilindrada aderiram em 2015 à GPR 250. A Motonil Motors-PDB Brasil, vice-campeã da GP 1000 com Wesley Gutierrez em 2014, inscreveu o paulista Rafinha Traldi e o gaúcho Hebert Pereira, terceiro e sétimo colocados no GP Petrobras, que abriu a temporada em Curitiba. A M2B Racing, vice-líder da GP 1000 Evo com Victor Moura, confirma a estreia do paulista Niko Ramos já na segunda etapa.

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A Santin Racing, que atualmente lidera com Marciano Santin a tabela de classificação da GP 600 Evo, mantém-se na categoria de formação de pilotos, onde é representada pelo gaúcho Giovandro Tonini. Nome de destaque da nova geração de pilotos do Moto 1000 GP, Tonini é o competidor com mais idade no grid da GPR 250 – abriu sua participação na temporada de 2015 com 26 anos.

Quatro dos pilotos da GPR 250 defendem a Estrella Galicia 0,0 by Alex Barros. Os paulistas Diogo Nascimento e Guilherme Brito, o goiano Brian David e o cearense José Duarte. Exceção feita a Nascimento, que completou 11 anos em abril e estreia nesta temporada, todos os pilotos participaram da temporada de 2014 pela equipe, que é diretamente associada à BMW Motorrad Petronas Racing, tricampeã da categoria principal, a GP 1000, entre 2010 e 2014.

Gilson Scudeler, criador e organizador do Moto 1000 GP

Gilson Scudeler, criador e organizador da Moto 1000 GP

A Pitico Race Team mantém três equipes na Moto 1000 GP. Uma delas, a Playstation-PRT, atende os irmãos Ton e Meikon Kawakami na GPR 250. Eles são líder e vice-líder do Campeonato Brasileiro. Chefiada por José Carlos de Morais, o “Pitico”, a PRT conquistou o título da categoria GP 1000 em 2011, com Alan Douglas, e o da GP Light em 2013, com Renato Andreghetto. Neste ano, lidera a GP Light com Rafa Nunes, inscrito pelo Team Suzuki-PRT.

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A GPR 250 – A história da GPR 250 teve início com a realização experimental de uma corrida na quarta etapa da temporada de 2012, disputada no dia 21 de outubro no Autódromo Internacional Nelson Piquet, em Brasília (DF). O grid contou com 18 motos e a vitória foi conquistada por Michel Veludo, com a Honda Twister da Tato Moto Racing. Robson Lima e Ricardo de Carvalho Dias, ambos inscritos pela Podium Racing Team, foram segundo e terceiro colocados.

O resultado da experiência levou à implantação da GPR 250 já em 2013. Com duas vitórias e freqüência no pódio em outras quatro etapas, o gaúcho Pedro Sampaio conquistou o título pela equipe Fábio Loko, também do Rio Grande do Sul. Ele somou 130 pontos, apenas oito a mais que o paulista Meikon Kawakami, que confirmou o vice-campeonato aos 11 anos pela equipe Estrella Galicia 0,0 by Alex Barros.

Kawakami conquistou o título brasileiro em 2014 conduzindo a Honda da Playstation-PRT à vitória em três das oito etapas. Ele também conquistou dois segundos e um terceiro lugar, chegando a 149 pontos, 19 à frente do paulista Lucas Torres, da Estrella Galicia 0,0 by Alex Barros. A primeira etapa de 2015 teve dobradinha dos irmãos Ton e Meikon Kawakami, que levaram as Honda da Playstation-PRT à vitória e ao segundo lugar no GP Petrobras, em Curitiba.

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CASCAVEL RECEBE A MOTO 1000 GP PELA SÉTIMA VEZ
Brasileiro de Motovelocidade terá corridas da segunda etapa no circuito mais veloz do calendário

Grid da etapa que decidiu o título brasileiro de 2014 na categoria GP Light em Cascavel - foto: Equipe Sanderson

Grid da etapa que decidiu o título brasileiro de 2014 na categoria GP Light em Cascavel – foto: Equipe Sanderson

Quatro semanas depois das corridas acirradas do GP Petrobras, que abriu a disputa no Autódromo Internacional de Curitiba, a Moto 1000 GP terá corridas no circuito de maiores médias de velocidade de seu calendário. O GP Cascavel, segunda etapa da temporada de 2015 do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade, confrontará pilotos e equipes de vários países no dia 31 de maio no Autódromo Internacional Zilmar Beux.

Será a sétima edição de uma etapa da Moto 1000 GP na pista de 3.058 metros de Cascavel. As duas primeiras consolidaram rodada dupla no dia 4 de novembro de 2012, valendo pelas quinta e sexta etapas. O argentino Leandro “Tati” Mercado venceu as duas provas da categoria GP 1000. Seu compatriota Adrian Silveira ganhou as duas da GP 600. Os paulistas Nick Iatauro e Lucas Barros revezaram os primeiros lugares da GP Light.

Logo_Moto1000GP_150x113O Brasileiro de Motovelocidade de 2013 teve duas etapas em Cascavel. A quarta, no dia 25 de agosto, registrou vitórias do paranaense Diego Faustino na GP 1000, do gaúcho Rafael Bertagnolli na GP 600 e dos paulistas Renato Andreghetto e Ígor Calura na GP Light e na GPR 250. Na oitava etapa, em 1º de dezembro, os vencedores foram os argentinos Diego Pierluigi e Sergio Fasci, Andreghetto e o gaúcho Pedro Sampaio, respectivamente.

Cascavel também recebeu a Moto 1000 GP duas vezes no ano passado. A quarta etapa, no dia 31 de agosto, teve duas vitórias de pilotos paranaenses: Wesley Gutierrez, na GP 1000, e Joelsu “Mitiko” Silva, na GP 600. O argentino Nicolas Tortone ganhou na GP Light. A GPR 250 teve duas corridas: uma foi válida pela etapa cascavelense; outra repôs prova suspensa da etapa anterior. As vitórias foram do paulista Meikon Kawakami e do goiano Brian David.

A Moto 1000 GP encerrou sua temporada em Cascavel pelo segundo ano consecutivo, no dia 14 de dezembro. Tendo em disputa o GP Petrobras, a etapa foi marcada pela coincidência estatística de todos os pilotos vencedores conquistarem os títulos brasileiros de sua categoria. Os vitoriosos e campeões foram o francês Matthieu Lussiana, na GP 1000; Nicolas Tortone, na GP Light; o uruguaio Maximiliano Gerardo, na GP 600; e Kawakami, na GPR 250.

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