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As corridas da categoria GPR 250 são sempre um espetáculo à parte para quem acompanha as corridas do Moto 1000 GP. Na pista, os pilotos proporcionam disputas acirradas, curva a curva, pelas melhores colocações. Esta é a primeira temporada completa da GPR 250 no Campeonato Brasileiro de Motovelocidade – houve uma única prova, em 2012, em caráter experimental –, numa categoria projetada dentro do evento para a formação e a descoberta de novos talentos dentro da modalidade.

Meikon Kawakami é o líder na classificação da GPR 250

Meikon Kawakami é o líder na classificação da GPR 250

A corrida deste domingo (17) no Autódromo Internacional de Campo Grande (MS), sétima e penúltima etapa do ano, desenha-se como fundamental para as pretensões para o título. O traçado sul-mato-grossense será novidade também para os jovens pilotos, que devem fazer dos dois primeiros treinos livres, programados para a sexta-feira (15), um reconhecimento de pista para ajuste dos componentes – as altas temperaturas características do Centro-Oeste brasileiro deverão determinar estratégia das equipes. As sessões livres seguem no sábado (16) na parte da manhã, com a definição da ordem de largada na parte da tarde.

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Liderando a classificação está Meikon Kawakami, piloto de 11 anos que defende as cores da Alex Barros Racing, com 85 pontos. Na sequência aparecem o piloto gaúcho Pedro Sampaio, da equipe Fábio Loko, com 77, Igor Calura, da Mototech, com 72 e Sabrina Paiuta, da Mobil Rush Team, com 70 pontos.

Em seis corridas realizadas até agora, foram quatro vencedores. Calura estreou na temporada com vitória, em São Paulo (SP). Sabrina venceria as duas etapas seguintes, em Curitiba – onde ultrapassou Kawakami metros antes da linha de chegada para receber a bandeirada quatro milésimos de segundo à frente do adversário – e no retorno da categoria a São Paulo. Calura foi o primeiro a ver a bandeira quadriculada na etapa em Cascavel (PR). Mais uma vez em São Paulo, a torcida viu a festa de Kawakami no lugar mais alto do pódio. Em Santa Cruz do Sul (RS), um novo piloto apareceu no primeiro lugar: Fabiano Vaz, da equipe ABR.

SEIS PILOTOS MANTÉM CHANCE DE TÍTULO NA CATEGORIA PRINCIPAL
A sétima e penúltima etapa em Campo Grande vai definir neste domingo os rumos do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade

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O Moto 1000 GP chega pela primeira vez a Campo Grande

O Moto 1000 GP chega pela primeira vez a Campo Grande

A GP 1000, principal categoria do Moto 1000 GP, chega a Mato Grosso do Sul sob a expectativa de uma corrida acirrada. O traçado de 3.433 metros do Autódromo Internacional de Campo Grande (MS) é uma novidade para o evento e para boa parte dos pilotos e equipes, que devem mexer nas configurações dos componentes para uma pista abrasiva e bastante quente, característica da capital sul-mato-grossense nessa época do ano. Os primeiros treinos livres, agendados para esta sexta-feira (15), terão especial serão importância nesse contexto.

O argentino Luciano Ribodino é o líder da GP 1000

O argentino Luciano Ribodino é o líder da GP 1000

Os seis primeiros colocados na tabela de pontos têm chance matemática de conquistar o título do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade. Os dois primeiros colocados são representantes argentinos: Luciano Ribodino, da Alex Barros Racing, e Diego Pierluigi, que leva as cores da JC Racing Team, somam 113 e 75 pontos, respectivamente. O brasileiro melhor colocado é Wesley Gutierrez, paranaense que defende a Motonil Motors e soma 74. O paulista Danilo Lewis, inscrito pela PRT/RC3 Brasil, vem em seguida, com 68, à frente do português Miguel Praia, que compete pela Center Moto Racing Team e tem 64. Outro paranaense, Diego Faustino, completa a lista dos que reúnem chance matemática de título. Piloto da Petronas Eurobike SBK Team, ele soma 62 pontos.

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Ribodino e Pierluigi são os pilotos que mais venceram na temporada. Depois da vitória de Alexandre Barros na primeira etapa do Moto 1000 GP, em São Paulo (SP), Ribodino venceria as duas corridas seguintes, realizadas em Curitiba (PR) e São Paulo (SP). Faustino esteve no topo do pódio na quarta etapa, em Cascavel (PR). A partir de então, foi Pierluigi, que não participou das duas primeiras corridas de 2013, quem viu a bandeira quadriculada nas duas corridas seguintes, em São Paulo e em Santa Cruz do Sul (RS).