As motos elétricas vêm ganhando espaço nas cidades brasileiras como uma alternativa moderna, econômica e sustentável para a mobilidade urbana (muitas vezes só pra lazer mesmo).
As motos elétricas tem vários aspectos positivos: silenciosas, não emite poluentes e com menor custo de manutenção, as vezes isentas de pagar IPVA, elas parecem ser a escolha perfeita para o dia a dia.
Se vc ficou atraído com essas vantagens, é importante estar atento a alguns pontos essenciais antes de tomar a decisão e comprar uma. Confira 5 coisas que você deve ficar atento e fazer a melhor escolha da sua moto elétrica.
Autonomia
Um dos fatores mais importantes ao escolher uma moto elétrica é a autonomia, ou seja, quantos quilômetros ela percorre com uma carga completa de bateria. Modelos mais simples costumam oferecer entre 50 e 100 km, o que pode atender bem à rotina urbana. Mas, vale lembrar que a autonomia real pode variar de acordo com a velocidade, peso transportado, estilo de pilotagem e relevo das vias.
Para quem roda distâncias maiores ou depende da moto para trabalhar o dia todo, é essencial verificar essa informação com cuidado — e, se possível, optar por modelos com opção de bateria extra ou apenas maiores.
Potência e desempenho: não espere uma 600cc
As motos elétricas mais acessíveis costumam ter desempenho semelhante ao de motos a combustão de até 150 cc, realmente não passam muito disso. Ou seja, são ideais para deslocamentos urbanos, mas não são feitas para longas viagens ou velocidades elevadas.
Se o objetivo é rodar em avenidas expressas ou pegar estrada, as elétricas não são as mais potentes, mas dão conta do recado. Uma das coisas mais legais ao pilotar elétricas é a entrega de torque é imediata, mas a velocidade final ainda é limitada em boa parte dos modelos do mercado dificilmente passando de 100 km/h.
Sim, você precisa emplacar
Ao contrário do que muitos pensam, motos elétricas precisam ser regularizadas junto ao Detran, exatamente como as versões a combustão. Isso inclui: emplacamento, licenciamento anual, pagamento de IPVA (embora em alguns estados haja isenção ou desconto), CNH categoria A ou ACC caso seja um ciclomotor.
Ou seja, não é porque a moto é elétrica que ela está isenta da parte burocrática. Fique atento também à homologação do modelo junto aos órgãos de trânsito — evite veículos sem procedência ou não autorizados para uso em vias públicas.
Antes de fechar negócio, teste
Assim como qualquer moto, é fundamental sentir o modelo antes de fechar negócio,. Um test ride permite entender o comportamento da moto, a ergonomia, o conforto e a facilidade de pilotagem. Também é uma chance de verificar como a moto se comporta no seu tipo de uso: trânsito pesado, subidas, frenagens e retomadas. Se possível, teste mais de um modelo para comparar e ver qual entrega o melhor custo-benefício para o seu perfil.
Onde fazer manutenção? Verifique antes
Apesar de exigirem menos manutenção do que motos convencionais, as motos elétricas ainda precisam de cuidados — principalmente com bateria, sistema elétrico e freios. E nem toda oficina está preparada para atender esse tipo de veículo.
Antes de comprar, verifique se há assistência técnica autorizada perto da sua casa ou trabalho, e se o fabricante oferece uma boa rede de suporte e peças de reposição. Isso pode evitar dores de cabeça no futuro, caso a moto precise de reparos ou atualizações.