As motos de 150 cilindradas da Honda foram uma febre dos anos 2000. O motor trazia um ganho de potência importante em relação às já consagradas 125, entregando mais força para os aclives das cidades e encarando melhor rodovias.
Foi pensando nesse público que a Honda lançou em 2004 a primeira CG 150, uma motocicleta para deixar os CGzeiros a vontade e com mais potência. Esse mesmo caminho levou a empresa a dar um upgrade na Bros, em 2014, ao lançar a versão com 160 cilindradas.
Aliás, sejamos sinceros, a marca japonesa também aumentou as cilindradas numa resposta à Yamaha. Poucos anos antes do surgimento da CG 150 a concorrente havia lançado a primeira YBR, motivando a Honda a desenvolver um produto inédito – e mais potente, claro.
Mas, vamos lá! Entre chegadas e partidas, a Honda ainda mantém o motor 150 cilindrada vivo entre nós. Dessa forma, separamos toda a linha, ou seja, as 3 motos sobreviventes com essa clássica motorização.
Moto Honda 150: os 3 modelos presentes em 2021 |
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Modelo | Categoria |
Preço FIPE |
ADV | Scooter | R$ 21.561 |
PCX | Scooter | R$ 17.393 |
Sh 150i | Scooter | R$ 16.229 |
Moto Honda 150: PCX
A Honda PCX é o scooter que lidera as vendas do segmento no país. Um verdadeiro sucesso que a marca japonesa produziu e resolveu compartilhar através do motor. Isso aí, as três motocicletas que ainda possuem 150 cilindradas compartilham o mesmo propulsor.
Dessa forma, o PCX o SH 150i e a ADV são equipados com um motor monocilíndrico de 149,3 cm³ e arrefecido a líquido, que gera potência máxima de 13,2 cv a 8.500 rpm e 1,38 kgf.m de torque.
Por fim, o modelo está disponível com freios combinados CBS, sendo disco na dianteira e tambor na traseira, para a versão de entrada e outras três versões superiores. Entre outras vantagens, as PCX ABS, DLX e a Sport possuem ABS na dianteira e discos nas duas rodas.
Honda SH 150i
Bem, se você curte um scooter de assoalho plano, essa é a opção certa dentro da gama Honda. Assim, seu estilo clássico e o capricho nos itens de série marcam o SH 150i da Honda.
O scooter possui smart key nas duas versões, além de luminação full-LED, freios ABS nas duas rodas, idling stop (aquele sistema de economia de combustível também presente no PCX) e tomada 12V de série. Pois é, o scooter já vem completo e sem custo adicional.
Além disso, o modelo vem com rodas de aro 16 – diferentemente da PCX que é equipada com aro 14 – e painel analógico com mostrador em LCD e computador digital.
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A promessa da Honda: ADV
A Honda trouxe ao mundo o scooter ADV com uma missão: ser a irmã menor da X-ADV. Para isso, a marca apostou num conceito diferente ao patamar dos scooters. Dessa forma, a ADV chegou para mesclar o uso entre dentro e fora da estrada.
Assim, o ADV 150 tem chassi tubular de aço reforçado e na suspensão dianteira de garfo telescópico com tubos de 31 mm de diâmetro, além de curso de 130 mm. Já na traseira recebeu um par de amortecedores com reservatório do gás separado e molas de passo variável, que permitem um curso de 120 mm.
Notaram esses amortecedores? Pois é, das três motocicletas listadas, essa é a única com esse sistema que permite trazer mais conforto ao longo da pilotagem.
Moto Honda 150 que saiu de linha: CG 150
A primeira moto Honda 150 foi a CG Titan, apresentada em 2004. Ela dividiu espaço nas concessionárias com versões simplificadas da 125 por um bom tempo, mas tinha construção completamente diferente.
Enquanto a menor tinha motor OHV de exatos 124 cm³, a novidade tinha propulsor OHC (Over Head Camshaft), com comando de válvulas no cabeçote, e 149,2 cm³. Assim entregava mais potência e um funcionamento mais suave, com menor vibração.
Mas sabe o que motivou essa mudança em um dos principais carros chefes da marca? De acordo com a empresa, uma pesquisa de satisfação com os consumidores.
Assim, a pesquisa revelou que 53% dos donos de CG entrevistados gostariam de ter um motor mais potente, e 84% deles queriam uma motocicleta mais econômica e confortável.
Moto Honda 150 que saiu de linha: NXR 150 Bros
A Honda trouxe a NXR 150 Bros como uma ótima opção de trail de entrada, na carona da irmã CG. Dessa maneira, o modelo recebeu o mesmo propulsor de 150 cilindradas e chegou como uma alternativa econômica, robusta e confortável.
A Bros 150 recebeu o motor da CG. Assim, entregava 13,5 cv a 7.500 rpm e 1,26 kgfm a 6.000 giros. A alimentação era por carburador.
Estes motores seguiram em produção até 2015, quando já dividiam espaço com as 160. Novamente foi a Titan quem recebeu a primeira edição do novo propulsor, novamente criado do zero. Mas aí já é outra história.