Com a falta de motos zero-quilômetro nas concessionárias, em função da pandemia, cada vez mais pessoas recorrem à compra de uma moto usada como opção.
E segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), a procura por motocicletas segue em boa demanda, uma tendência que poderá ainda ser observada no futuro, principalmente nas grandes cidades.
Então se você precisa de uma moto para ontem, sem dúvida uma usada pode ser a única alternativa agora. Mas a compra requer atenção e pesquisa. Antes de sair de casa é possível procurar modelos em locais como o nosso Guia de Motos do Motonline.
Faça uma boa pesquisa antes de definir o modelo escolhido, confira opções como o Guia de Motos Motonline…
Uma vez encontrada a pretendente a sua futura motocicleta, cabe então uma série de cuidados para que tudo ocorra de forma tranquila. Tudo isso para que logo a frente você possa usufruir de sua moto usada, e sem se arrepender do negócio. Então confira os 5 cuidados principais.
5 cuidados para tomar antes de comprar uma moto usada
1 – Analise o estado geral do modelo e histórico de revisões
2 – Verifique a documentação do veículo
3 – Consulte uma oficina e mecânico de confiança
4 – Faça um ‘test ride’ para verificar se atende sua expectativa
5 – Confira preços e custos para se certificar de uma boa compra
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1 – Analise o estado geral do modelo e histórico de revisões
Como diz o ditado, a primeira impressão é que fica. Aqui não estamos falando do valor do seu modelo escolhido, nem menos do status que a compra possa representar. Citamos o estado geral, se parece uma moto muito usada, mal conservada ou que carece de muita atenção para ficar em dia com manutenção.
Uma boa observação na moto usada pode já confirmar boas opções ou eliminar escolhas na primeira vista…
Mas atenção, nem sempre um modelo belo e com pintura reluzente garante uma moto íntegra. Se atente aos detalhes. Uma boa conversa com o vendedor pode sanar algumas dúvidas como estado geral e se as manutenções estão em dia. Confira o histórico de revisões. Saber se a moto passou por um ou vários donos pode lhe ajudar na hora de descobrir se está tudo em dia mecanicamente, e com os documentos.
2 – Verifique a documentação do veículo
Uma vez que a moto tenha chamado atenção em uma primeira checagem e parece realmente uma boa opção, é o momento de saber sobre a documentação. Sim, é um requisito essencial para evitar dor de cabeça, prejuízo ou mesmo problemas que o impeça de rodar.
Você pode conferir como está a situação geral pelo número da placa e pelo Renavam, que é Registro Nacional de Veículos Automotores. É possível pesquisar por conta própria nos portais do Detran e do Senatran. Confira se está tudo certo com o registro e mesmo se existem pendências como multas.
Os documentos e histórico da moto usada devem ser conferidos e checados com atenção
É possível também solicitar um laudo cautelar, que é um certificado de procedência, O documento traz além de pesquisa no Detran, a verificação se a moto tem histórico de sinistro, roubo e mesmo se foi recuperada de leilão. Solicite sempre de empresas de idôneas e cheque as informações.
Se precisar consulte uma pessoa de sua confiança ou mesmo um responsável para lhe ajudar com este confere. Lembre-se, uma vez feita a transferência, com débitos pendentes, ou mesmo outras questões, você ficará responsável por realizar todos os pagamentos.
3 – Consulte uma oficina e mecânico de confiança
Se estiver tudo certo com a documentação é hora de conferir o real estado da moto usada. É um passo para garantir a sua segurança e salvá-lo de prejuízo com manutenções. Uma oficina ou profissional pode conferir para você se está tudo em dia, se o modelo já sofreu algum dano grave ou mesmo tem problemas críticos prontos para saltar ao seus olhos.
Disponibilidade de peças e estado de manutenção deve ser um fator a ser levado à sério na moto usada a ser adquirida
Para isso pode-se ainda chamar aquele mecânico de sua confiança para conferir a futura compra. Afinal, será ele a quem você irá buscar na hora das revisões ou mesmo de um embaraço para resolver no motor, por exemplo. Evite dor de cabeça, chame um profissional. Isso evita que sua nova aquisição passe mais tempo na oficina que rodando na estrada.
Nessa hora também dá para conferir com sua oficina/mecânico os valores de peças, revisões e mesmo a disponibilidade no mercado de itens referentes a sua moto. Se atente ao preço de manutenção do seu modelo escolhido. Motos importadas ou com pouco volume para reposição de elementos tendem a pesar mais no bolso na hora de manter tudo em dia.
Confira informações junto a sua oficina e mecânico de confiança!
4 – Faça um ‘test ride’ para verificar se atende sua expectativa
Claro, faça um test ride, dê uma volta com sua futura nova moto. Descubra como é a sensação de rodar na cidade e mesmo na estrada. Nessa hora você pode descobrir as dificuldades com peso, tamanho, ou mesmo altura do banco.
Fique atento a qual a sua necessidade buscada. Se vai rodar em grandes centros urbanos o modelo deve ser ágil e prático. Mas se vai rodar mais na estrada, é preciso conforto e uma moto que tenha potência condizente para uma rodagem tranquila e segura por longos trechos.
Dê aquela voltinha com a sua futura nova aquisição
Teste a partida do motor para identificar se há alguma coisa diferente ou mesmo problema. Confira se há algum ruído, dificuldade para engate de marchas ou algum tranco. Passe rodando por obstáculos, como lombadas, fique atento com a suspensão. Sinta o que a moto lhe transmite, você vai rodar com ela afinal de contas.
5 – Confira preços e custos para se certificar de uma boa compra
Uma vez que a moto tenha preenchido de forma satisfatória todos os itens anteriores, é hora de checar mais a fundo o preço pedido e os custos desta compra. Verifique o preço que o modelo tem no mercado, se está muito acima do solicitado, ou mesmo abaixo. Fique atento a aquele velho clichê, “o barato sai caro”.
Uma boa opção para isso é conferir os preços da Tabela Fipe. Caso você não saiba como esse apontamento de valores funciona, pode-se descobrir mais aqui. Na tabela também é possível ver e perceber que um mesmo modelo de moto pode ter preços bem diferentes, tudo depende da versão. Uma moto mais completa de itens naturalmente é mais valorizada.
Fique atento as diferenças e garantias nas diferentes modalidades de compra, direto com o proprietário ou em concessionárias
Fazer negócio com particulares, diretamente com o vendedor, por vezes pode ser uma opção mais barata que em lojas. Mas atenção, somente a compra adquirida de uma pessoa jurídica, concessionária ou não, tem a garantia estabelecida pelo Código de Defesa do Consumidor de três meses para o produto.
Mais uma vez, confira o valor para a transferência e demais documentos para deixar tudo pronto para rodar. Além de ter conferido o preço de manutenções, como visto no item 3, certifique-se também claro do nível de consumo que a nova aquisição tem. Em tampos de combustível caro, uma moto com alto custo para rodar é um tiro no pé para compradores desavisados.
Busque modelos que atendam a sua necessidade buscada, e desfrute de uma moto que vai aonde você precisa
Moto usada está mais cara?
Comprar uma moto usada ou seminova proporciona benefícios como disponibilidade imediata e mesmo economia na hora da documentação. Entretanto, o preço mais atrativo pode não ser mais uma realidade.
A balança do mercado de motos também obedece a velha e conhecida lei da oferta e procura. Uma vez que caiu o volume de vendas das motos zero quilômetro, subiu a venda de usadas. A demanda ainda existe, o que faltou foi modelos para a pronta entrega, com a paralisação de fábricas pela pandemia.
Com isso, observamos o aquecimento de preço das motos usadas. Um fenômeno que ainda vai seguir por algum tempo.
