As motos elétricas estão conquistando espaço no mercado brasileiro, atraindo atenção com economia e sustentabilidade. Mas ainda há dúvidas sobre desempenho, autonomia e custos. O que é verdade e o que é mito sobre elas? Descubra agora.
Motos Elétricas: O Que é Mito e O Que é Verdade?
As motos elétricas estão ganhando espaço no Brasil, especialmente pela promessa de economia e contribuição ao meio ambiente. Mesmo com a crescente aceitação, ainda persistem questionamentos sobre desempenho, autonomia, manutenção e acessibilidade desses veículos. Muitas dessas dúvidas são alimentadas por mitos que não refletem mais a realidade tecnológica atual.
1 – As Motos Elétricas Têm Baixo Desempenho?
Mito. Moto elétrica não é sinônimo de ‘moto fraca’ ou ‘baixa velocidade’. Na verdade, os modelos são adaptados às suas propostas e estão presentes em diversos segmentos – até mesmo na motovelocidade. Entretanto, a imensa maioria dos modelos à venda no mercado brasileiro são voltados ao uso urbano.
Vale lembrar que a experiência de pilotar uma moto elétrica tem diferenças em relação aos modelos a combustão. Afinal, há menos vibrações e ruídos. Além disso, as elétricas têm uma entrega mais rápida de torque, beneficiando acelerações.
2 – A Autonomia Ainda é Limitada?
Mito e verdade. Embora essa limitação fosse maior no passado, os avanços tecnológicos trouxeram significativas melhorias. Atualmente, muitas motos elétricas oferecem autonomia acima 100 km com uma única carga.
Entretanto, ainda há limitações. Para extrair o máximo de autonomia, é preciso obedecer regras de condução que podem gerar alguns ônus à pilotagem. Em determinados modelos, por exemplo, o pico de economia é obtido apenas ao rodar abaixo dos 40 km/h e em regiões planas.
3 – A Manutenção é Realmente Mais Barata?
Mito e Verdade. Com menos peças móveis, as motos elétricas exigem menos manutenção do que as tradicionais. Precisam checar os freios, rodas, luzes, fazer revisões e etc, mas não há necessidade de trocas de óleo, filtros ou ajustes complexos, reduzindo os custos operacionais ao longo do tempo.
Além disso, fabricantes oferecem garantias estendidas para motores e baterias, assim como programas de revisão baseados em quilometragem, garantindo maior confiabilidade e custo-benefício. Porém, o custo de uma bateria ainda é caro.
4 – Motos elétricas são muito caras?
Mito e Verdade. Geralmente, o preço de aquisição de uma moto elétrica é mais elevado do que o de uma a combustão com desempenho equivalente. Entretanto, os custos operacionais (com manutenção e combustível) mais baixos podem reduzir (ou até compensar) esta diferença a longo prazo.
Além disso, com opções de financiamento, consórcios e incentivos, as motos elétricas estão se tornando mais acessíveis. Um exemplo: uma Watts W160 é negociada a aproximadamente R$ 25.500, atinge 120 km/h e promete 90 km de autonomia ao rodar abaixo dos 60 km/h. Já uma Yamaha Fazer FZ25 custa cerca de R$ 24.239. Os valores são da Tabela Fipe.
5 – As baterias duram pouco?
Mito. As baterias evoluíram rapidamente, sobretudo em termos de durabilidade. Segundo a Watts, uma das players do segmento no Brasil, as baterias têm vida útil de até 2 mil ciclos com eficiência máxima. Mesmo após esse período, não é necessário substituí-las integralmente, já que o recondicionamento de células é uma alternativa econômica e viável.