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CAMPO GRANDE (MS) – O objetivo de melhorar a classificação do ano passado na etapa brasileira do Mundial de Motocross foi cumprido pelo catarinense João Paulino “Marronzinho”. O piloto oficial da Equipe Honda Brasil terminou em 12º lugar a segunda bateria e na geral da categoria MX1 o GP Brasil, realizado neste domingo (22) em Campo Grande (MS).

Foram oito posições acima da conquistada em 2009. “No ano passado fiquei em 20º na classificação geral. Estou muito feliz e tenho certeza que esse bom desempenho vai aumentar a confiança para continuar na briga pelo título dos outros campeonatos. Foi uma prova muito técnica em que a resistência física fez total diferença”, explica Marronzinho.

MX1 – Emoção e várias ultrapassagens marcaram a primeira corrida da MX1. Os pilotos Honda Leandro Silva e Rafael Zenni fizeram boa largada, iniciando a bateria em sétimo e oitavo lugares, respectivamente. Ambos brasileiros chegaram a andar à frente do piloto Honda internacional Jimmy Albertson, que fechou a prova em décimo. João Paulino Marronzinho, que não fez boa largada, terminou na 13º colocação. Tanel Leok, também piloto Honda internacional, ficou com a oitava colocação, na bateria vencida por David Philippaerts. Destaque para o italiano Antonio Cairoli que conquistou a vice-posição na última volta.

O dia era mesmo de Cairoli. Com o abandono do líder da segunda bateria, o belga Clement Desalle, a duas voltas do final, o italiano não só venceu a etapa brasileira do Mundial como também garantiu por antecipação o título da temporada 2010 do campeonato. Entre os pilotos Honda internacional Davide Guarnieri foi o melhor colocado na sexta posição. Tanel Leok ficou em oitavo e Jimmy Albertson em décimo. O satélite Honda Brasil Rafael Zenni (IMS Honda) foi o 16º, seguido de Wellington Garcia.

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MX2 – Na corrida 1 da MX2, Swian Zanoni saiu no 12º lugar. O piloto oficial da Equipe Honda Brasil chegou a subir mais uma colocação, porém faltando três minutos para o término da bateria, Swian enroscou o pneu traseiro na faixa de proteção da pista. Com isso, ele caiu oito posições e terminou a corrida em 19º.

Na segunda prova, Swian largou em 15º e ganhou duas posições, finalizando em 13º lugar. Na soma das duas baterias, Swian ficou com 10 pontos na 15ª posição. “Mesmo com as dificuldades, estou contente com o resultado. O forte calor e a pista muito esburacada exigiram muita força. Acredito que fiz um bom trabalho e que estamos no caminho certo. Agora é voltar o foco para as competições nacionais”,comenta. A vitória nas duas corridas foi para o alemão Ken Roczen.

Troféu Honda 150 – De ponta a ponta, o paranaense Endrews Armstrong venceu o Troféu Honda 150. O satélite Honda (Dunas Team), que levou o prêmio em dinheiro de R$ 3 mil, foi o melhor entre os 30 jovens pilotos que disputaram a competição. “Consegui fazer uma boa largada. No final, o Anderson Amaral se aproximou, mas com a queda dele, deu para abrir uma boa distância. Foi sensacional correr na pista do Mundial. É uma experiência que eu espero repetir mais vezes e quem sabe no ano que vem nas categorias principais”, conta.

A segunda colocação ficou com Anderson Amaral, seguido do também satélite Honda Leonardo Lizzot. Cezar Zamboni foi o quarto e João Pedro Ribeiro completou o pódio da categoria para motos até 150cc. “Nosso objetivo é sempre incentivar o esporte, por isso trouxemos o Troféu Honda 150. Foi muito bom para a experiência da nova geração de pilotos brasileiros. Um evento internacional, com certeza, sempre vem para agregar coisas boas para o desenvolvimento do motocross nacional”, comenta Wilson Yasuda, assessor de competições Honda.

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O Mundial de Motocross segue agora para a Holanda. A penúltima etapa do campeonato será realizada nos dias 4 e 5 de setembro.