Publicidade
Foto: KTM Duke - Bitenca

Foto: KTM Duke - Bitenca

Boa Tarde vi o video da abertura da nova loja KTM aqui em SP e fiquei com uma dúvida. Estão rolando fortes boatos do lançamento da Duke 125, que por sinal aparece no video, e da Duke 200, ambas fabricadas no Brasil. Seria então a fábrica, assim como a da Harley-Davidson controlada pelo grupo Izzo nesse eventual lançamento? Pergunto isso pois tenho muito interesse na Duke 200 mas a parceria do grupo Izzo e da Harley me deixam com um pé atrás. Diego, 22, São Bernardo do Campo, SP.

R: Diego, Tanto a Harley Davidson quanto a KTM no Brasil são empresas independentes do grupo Izzo. Então as motos que vierem a ser fabricadas no Brasil pela KTM será em fábrica própria. Sabemos que há pesquisas por parte da KTM no processo de fabricação em Manaus mas os modelos ainda não se sabe com certeza. As motos que chegaram e estão expostas na loja são importadas. Abraços,


Fala rapaziada… Minha pergunta é simples: qual a maior medida de pneus que posso usar na Honda NX4 Falcon sem ter que modificar a moto?
Já ouvi falar que dar pra colocar na traseira pneus 160/60 e a dianteira 120/70, mas gostaria da opinião de vocês. Obrigado. Rodrigo, 29, Rio de Janeiro, RJ.

Publicidade

Foto: C-ABS - divulgação Honda

Foto: C-ABS - divulgação Honda

R: Rodrigo,
Se sua intenção for trocar os aros também, no sentido de fazer uma moto estilo super-motard você pode colocar pneus mais largos, mas se for manter os aros originais as medidas dos pneus devem ser originais também.
Trocando os aros, na frente você pode por o aro 3,5 x 17 e na traseira 4,5 x 17. Os pneus devem servir nas larguras 110/70 – 17 dianteiro e 150/70 – 17 traseiro. Abraços,


Olá, acabo de ler a reportagem do teste da XRE 300 ABS, porém fiquei ainda com algumas dúvidas em relação ao modelo.

Eu piloto motocicleta há certo tempo e piloto todos os dias para ida e volta ao trabalho, faça sol, chuva e até mesmo em “lagoas” (assim como São Paulo fica com as chuvas) praticamente vivo em cima da moto (Lander X). Já pilotei bastante motos de 2 tempos em trilhas de terra, TT, DT’s, Agralle, apenas para lazer e diversão com os amigos. Ou seja, minha vivência com motos on/off é bastante grande e também “necessária” pois tenho 1,88 de altura então me adapto muito melhor em uma XT do que em uma Hornet por exemplo.

Publicidade

Resumindo a história, eu estou avaliando trocar a moto que uso para ida e volta ao trabalho (Moro em Santo André e trabalho na ZN Sul de São Paulo) onde passo por trechos de rodovia (Anchieta) e por ruas diversas até chegar na Av. dos Bandeirantes (que ainda é uma boa avenida), então penso em vender minha X e pegar uma XRE 300. Relativamente um dos fatores mais determinantes para pegar ou não uma moto, no meu caso e no caso de muitos outros motociclistas é o fator: Seguro, pois infelizmente as seguradoras elevam muito o valor para se garantir no caso de um sinistro.

Para vocês terem uma noção, tenho 21 anos, uso a moto todos os dias, moro em Santo André e estudo a noite, o valor do seguro da X ficou R$ 2200,00 e o da futura XRE ficou R$ 5500,00. Este ponto é um dos que mais estou avaliando no momento.

Por outro lado, outro fator determinante para mim, apaixonado por motocicletas é a relação de motor, câmbio, freios, design, consumo etc… Dentre todos os pontos, já percebi que a XRE é uma excelente motocicleta para este uso misto, com boas respostas do motor, torque na medida certa para a cilindrada, design atual e tecnologia Honda que supre várias necessidades dos motociclistas.

Enfim já me convenci de quase tudo menos sobre os freios, principalmente pela opção que a marca nos dá em ter uma XRE com ou sem ABS. Relativamente o valor para este opcional é bem alto em se tratando de uma motocicleta de baixa cilindrada. Como eu pretendo o ano que vem investir e adquirir uma motocicleta de 1.000cc para minhas tão sonhadas viagens de moto, este ano pretendo adquirir uma moto de baixa cilindrada e de uso misto que eu possa ir trabalhar, mas também fazer um bate-volta no Guarujá em uma Sexta-feira após o expediente por exemplo, logo o modelo mais atraente seria a XRE.

Publicidade

Como eu já falei a Honda disponibilizou este modelo com a opção de freios ABS com sistema combinado, algo que é um enorme avanço para motos nacionais de baixa cilindrada.

Minha grande dúvida seria se o freio ABS num modelo de baixa cilindrada, com pneus mais finos de uso misto, não poderia ser um opcional muito extravagante, caro e perigoso? Falo a questão de ser perigoso, pois como se sabe, para condução esportiva, principalmente (e mais seguro) em autódromos, é bem melhor conduzir uma motocicleta sem o dispositivo ABS, pois em curvas de alta se usa técnicas de derrapagem para que o curso da curva seja feito da forma mais acertada possível e a saída seja feita mais veloz o possível, mas em estradas o uso dos freios nas curvas é somente para quem tem muita experiência, pois um toque errado no freio a moto sobe e você pode ir parar do outro lado da pista e conseqüentemente sofrer acidentes, como por exemplo o acidente de uma Hornet na estrada de Morungaba.

O uso de ABS para estas motos de baixa cilindrada em situação de reta ou chuva é excelente, assim como em qualquer outro tipo de veículo, mas em uma situação de curva não seria perigoso? A gravidade da moto neste momento não sofre nenhuma alteração? Ela não corre o risco de voltar e fazer o piloto trabalhar novamente de forma instantânea para arrumar o direcionamento da moto na curva?

Realmente compensa pagar quase R$ 2500,00 reais a mais por este opcional? Sabendo que para fins de comercialização o valor da moto sofrerá depreciação assim como os modelos comuns.

Minha dúvida basicamente se consiste nisso e sei que vocês da Motonline que já exploraram o modelo podem me explicar melhor.
Muito obrigado e um abraço a todos!
Dario

R: Olá Dario,
Muito bem conduzida a sua análise de opções e parece que você é o tipo de pessoa bem racional nas suas decisões de compra.
De fato o C-ABS da Honda é bem mais evoluido (responde mais rápido) que o de seus concorrentes e de modo geral, esse equipamento foi desenvolvido como mais um dispositivo de segurança para em caso de uma frenagem numa ação de pânico, o motociclista não seja envolvido em uma queda. Ocorre que para os mais experientes e atentos na condução – motociclista tem que andar como escoteiro, sempre alerta – o ABS entra em ação no momento mais crucial da pilotagem, ou seja: naquela frenagem ao limite de tração, bem modulada, em conjunto com uma manobra evasiva.
Todo bom motociclista, e você com a experiência na terra com certeza sabe do que estou falando, deve saber fazer isso e já passou por alguma situação em que essas atitudes foram necessárias.
Mais ainda numa pista, o piloto de velocidade quer controle total da modulaçào dos freios, por isso desligam o dispositivo.
Para as pequenas Honda, a política da marca em oferecer esse equipamento está relacionado aos novos motociclistas que sem nenhum treinamento, tiram carta e saem colocando em risco a sí e aos outros ao seu redor. Para eles o C-ABS vem sendo muito conveniente pois se ele se mantém dentro dos limites de uma condução normal, a própria moto evita colocá-lo em situação de queda por excesso de frenagem. Outras situações como a escolha de rota de evasão de um acidente ainda tem que ser definida pelo condutor e os sistemas padrão da indústria, diferente do C-ABS provocam situações em momentos que o piloto ainda poderia contar com os freios. Eles soltam e obrigam a definir uma rota de fuga, se não for possível até um acidente pode acontecer.
Se compensa ou não para o seu caso só você mesmo pode decidir. Abraços