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Desde as primeiras edições, o maior enduro e rally de regularidade das Américas, o Piocerá – Cerapió tem contribuido para elevar a qualidade e o nível técnico do enduro no Brasil, já tendo feito parte em várias edições do Campeonato Brasileiro de Enduro de Regularidade para motos.

Na edição dos 25 anos, o Cerapió deste ano, o evento fez a abertura do campeonato nacional para quadriciclos, que é realizado pela Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM) e também a abertura do rally de regularidade para os carros 4×4, evento oficial da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). Para o Rally Piocerá 2013, valerá como abertura oficial tanto para motos e quadriciclos, quanto para os carros 4×4.

O presidente da CBM, Firmo Henrique Alves, enfatizou que na sua gestão, que vai até 2015, a busca é para o engrandecimento do motociclismo em todas as modalidades que a confederação representa, como o enduro, o MotoCross e a motovelocidade. Para ele, o campeonato brasileiro de enduro de regularidade da próxima temporada está mais fortalecido, com etapas a serem realizadas em grandes competições, como o Piocerá. “Eu só tenho a parabenizar ao Cordão (diretor geral) pelo trabalho que ele tem feito ao longo desses anos de dedicação ao motociclismo e às outras modalidades. O Cerapió/Piocerá já é um evento sacramentado e ultrapassou as barreiras do tempo”, elogiou.

Firmo Henrique Alves, presidente da Confederação Brasileira de Motociclismo

Firmo Henrique Alves, presidente da Confederação Brasileira de Motociclismo

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Firmo Alves afirmou que para definir o calendário é levada em conta a preferência dos competidores confederados, por isso a escolha de iniciar as primeiras etapas com o Rally Piocerá é motivo de satisfação para a entidade. “O Piocerá é a própria história do motociclismo brasileiro. É um evento que os enduristas de todo país aprovam”, disse. Ele informou que deverá estar presente na abertura do evento, no dia 21 de janeiro, em Teresina, capital do Piauí. O Piocerá terá quatro dias de competição passando por dezenas de municípios e será finalizado em Fortaleza, no dia 25 de janeiro.

O presidente da CBM  disse também que a entidade está buscando fazer um trabalho de valorização do esporte radical no Brasil, junto à grande mídia, já que o mesmo já tem sua importância na mídia especializada, bem como dar importância de igual para igual a todas as modalidades que a CBM contempla. “Temos como objetivo esse resgate de valorização das modalidades sem distinção. O quadriciclo é uma modalidade que tem muita possibilidade de crescer ainda mais. Sou bastante otimista, mas, ainda é o Brasil do futebol, e depois dos esportes olímpicos. Mas eu acredito que há muito a que se lutar para chegar a um maior reconhecimento das modalidades do off-road. A minha missão como presidente da maior modalidade do motociclismo brasileiro é árdua, pois eu quero fazer com que o motociclismo seja cada vez mais valorizado, como é entre seus milhares de participantes”, destacou Firmo Alves, que é de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.

O dirigente tem razão. Atualmente a entidade conta com aproximadamente oito mil competidores confederados. Esse número é muito maior, se levarmos em conta a quantidade de pilotos em cada estado da federação, fora os não filiados. Além das federações, diga-se de passagem, com bom nível de organização, ainda existem centenas de clubes de motociclismo no país. Dados da CBF apontam que existem cerca de 2.300 pilotos confederados na modalidade Enduro, 2.500 no MotoCross, 900 no Motovelocidade, 300 no Moto Rally, 100 na Super Moto, 1.000 no VeloCross, 400 na modalidade Cross Country e 50 pilotos filiados no Trial. Na modalidade Quadriciclo são confederados aproximadamente 100 pilotos.