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A América do Sul confirma-se como região fundamental para a estratégia de crescimento da Pirelli. Para esta região, que gera hoje 34% do faturamento do grupo, serão destinados investimentos de aproximadamente 1 bilhão de dólares (700 milhões de euros) entre 2012 e 2015 (incluindo os investimentos no México). Estes investimentos pretendem fazer com que a Pirelli consolide a liderança que já mantém na América do Sul e atinja um objetivo de faturamento, em 2014, de 3,4 bilhões de dólares (2,5 bilhões de euros).

Dentre as muitas ações da empresa descritas no plano, para a área de motocicletas está prevista a expansão da rede de distribuição direta. No Brasil, especialmente, a Pirelli pretende ampliar, até 2012, a rede própria, que dispõe atualmente de aproximadamente 50 pontos de venda nas regiões economicamente mais dinâmicas, por meio de um crescimento completo e de aquisições nas maiores áreas de trânsito.

Além disso, o aumento da capacidade produtiva das novas fábricas asiáticas para o segmento Moto, permitirão maior disponibilidade da capacidade produtiva às fábricas brasileiras para o mercado interno, volume antes destinado ao mercado norte-americano, com vantagens em termos de rentabilidade. A esta, se somará, no início em 2013, a produção de pneus radiais Moto, em um mercado para o qual se prevê um crescimento anual médio 9,4% entre 2011 e 2014.

A Pirelli quer também introduzir produtos tecnicamente avançados também na América do Sul, por meio da integração dos centros locais de pesquisa com o centro de Pesquisa e Desenvolvimento da sede italiana, que conta com a colaboração de importantes centros de pesquisa de universidades de todo o mundo. A Pirelli se concentrará nos materiais inovadores por meio de pesquisas no campo dos polímeros, filler e química e no uso de materiais verdes, por meio de pesquisas sobre biomateriais (sílica de casa de arroz, borracha natural de fontes alternativas à seringueira) e reciclagem.

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De modo particular, prevê-se que em 2015, 30% do consumo de sílica na América do Sul para a produção de pneus derive de biomateriais. Quanto à coleta e à reciclagem dos pneus usados, a Pirelli, no Brasil, em conformidade com a legislação local, adere à Reciclanip, entidade que tem o objetivo de reciclar todos os produtos descartados pelo mercado brasileiro.

Para dar apoio ao plano de desenvolvimento na América do Sul e às atividades de pesquisa, está previsto, além disso, um projeto para a construção do novo Campo Provas na cidade de Elias Fausto, no Estado de São Paulo. O novo Campo Provas prevê um investimento de cerca de 23 milhões de dólares e permitirá aos pesquisadores da Pirelli e das montadoras de veículos reunir a experimentação indoor à outdoor, o que é fundamental para o desenvolvimento e para a qualidade dos novos produtos.

Mais um campo de provas será construído no interior de São Paulo

Mais um campo de provas será construído no interior de São Paulo

O novo Campo Provas, que será construído em aproximadamente três anos, oferecerá, em particular, a possibilidade de desenvolver em conjunto com as fábricas, soluções e produtos adequados a cada modelo novo de veículo, SUV ou moto, veículo comercial, industrial, agrícola ou de obras civis, em uma superfície de 120 mil metros quadrados, com pistas que replicam todas as condições estradais – do asfalto seco à relva – típicas da América do Sul. O objetivo é testar os pneus nas condições mais extremas de uso, avaliando o desempenho em termos de duração, segurança e custos de funcionamento, com soluções arquitetônicas de baixo impacto ambiental.

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