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Foto: Posição em curvas radicais - Bitenca

Foto: Posição em curvas radicais - Bitenca

Olá pessoal do Motonline! Eu tinha uma lander, depois passei 1 ano e meio sem moto, então recentemente adquiri meu sonho de consumo, uma Kasinski GTR 250 EFI. Acontece que não estou sabendo pilotá-la, no começo, colocava todo o peso nos braços, depois soube que é errado e agora já ando com os braços relaxados, mas o peso nos braços ainda aparece quando estou freando ou em algumas reduções de marcha. Se eu sentar bem à frente os braços ficam bem mais confortáveis porém usarei as coxas para apertar o tanque e daí minhas costas e bunda doem. Se eu sentar mais atrás os braços ficam um pouco mais esticados e prendo o tanque com os joelhos mas minhas costas (lombar) ainda doem. Já estou apoiando somente a ponta dos pés na pedaleira, mas ainda não consigo uma posição confortável (leia sem dor) para pilotar. É assim mesmo? (pelo menos no começo?) Irei me acostumar um dia ou será que fiz um mau negócio? uso-a para trabalho e faculdade, ando uns 20km por dia, e pretendo viajar finais de semana. Mas por enquanto tá complicada a situação. Ah, tenho 1m71. Gostaria que, se possível, vcs me dessem algumas dicas de postura nessa moto. Guilherme, 25, João Pessoa PB.

Foto: Entrada de ar falsa no eixo da borboleta - Bitenca

Foto: Entrada de ar falsa no eixo da borboleta - Bitenca

R: Olá Guilherme, Não acho que está errada a sua postura, é assim mesmo. Você vai aprendendo o que muda ao alternar a sua posição e aplica quando aparece uma oportunidade. Alternando entre pressão nas mãos nas frenagens, abraçando o tanque com os joelhos ou sobre as pernas nos momentos em que você quiser baixar o centro de gravidade. O físico sabe que ao apoiar os pés nas pedaleiras, desvinculando o corpo do piloto do assento e manoplas, a troca de direção fica bastante simplificada e os obstáculos também podem ser absorvidos pela suspensão com mais facilidade porque se o peso está apoiado sobre as pedaleiras o piloto pode absorver os movimentos da moto. Assim ele permite que o centro de gravidade se mova para a altura das pedaleiras ao levantar um pouco do banco e sustentando seu peso pelos pés. Da mesma forma, alternando entre pé esquerdo e direito, você pode deslocar o CG para o lado de dentro ou de fora da curva e assim diminuir a necessidade de inclinação da moto.
Agora, nessa brincadeira o corpo dói mesmo. A gente vai se acostumando com o tempo e preparo físico. Abraços,

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Bom dia caro Bitenca. Por favor, uma pergunta: Quais as possíveis causas de minha xt225 estar aumentando muito a rotação (400 a 600 rpm) da marcha lenta, “após o motor aquecer (400rpm)? Se aquecer muito, tal em trânsito fechado, chega a uns 600rpm de aumento!
Muito obrigado como sempre pela atenção. Nelson , 52, Volta Redonda, RJ.

R: Em situação normal isso não deve ocorrer, Nelson. Porém alguns mecânicos regulam a moto para estabilizar a marcha lenta com o motor frio e então, quando ele esquenta a aceleração fica alta demais. Apenas volte o parafuso da lenta para que a rpm do seu motor fique no valor correto (como diz no seu manual).
Outra possibilidade é o ajuste do ar ter sido feito com motor frio também, regule da forma correta e o procedimento será o normal para a partida, seja a frio ou quente, ou seja:
No frio pode ser necessário usar o afogador para dar a partida e esperar o motor aquecer, depois a lenta fica normal. Sem o afogador, se você acelerar um pouquinho para dar na partida ela pega, mas se soltar o acelerador morre. Isso acontece até que o óleo se aqueça e a mistura do carburador passe a ficar ideal, com mais vaporização por casusa do calor. Essa é a condição normal e correta ao dar a partida numa moto monocilíndrica carburada como a sua. Abraços.

Bom dia Bitenca. Agradecendo a atenção, gostaria de saber se há possibilidade de ser “cansaço” de itens no carburador (xt225 – 98 , 56300km) : vedação do eixo da borboleta do acelerador; também, achei trinca (duas) por dentro na tampa superior (diafragma) que tentei vedar com super bonder, etc. A tal tampa superior do diafragma que levanta a agulha principal, não tô achando no mercado aqui em Volta Redonda. Tem dica de onde eu a compraria nova ? A autorizada só vende o carburador inteiro ( aproxte R$800,00 ).
Vi umas usadas em oficinas, mas já estão remendadas com durepoxi; suponho que o tôpo do carburador dessa moto, com as vibrações e movimentos do quadro (costumo ir passear em trilhas e caminhos precários), fique batendo numa parte do quadro, a qual está só a uns 6mm dessa tampa (projeto já propicia ?). Seria bom botar um separador de borracha ou couro entre estas peças, “após” eu conseguir uma tampa nova?
Sobre a regulagem no paraf de ar da lenta, já tentei sim, mas continua oscilando até “durante a regulagem”, não ficando estável, mesmo com o paraf parado e aquecida; inclusive observei que se forço com a mão o eixo da borboleta (sem girá-lo), de imediato altera a rpm da marcha lenta.
Teria bucha ali neste eixo precisando trocar (se fôr o caso)? Existe também pra comprar sem o carburador inteiro? Muitíssimo agradecido caro Bitenca. Abraço e bom trabalho aí com todos.
Nelson.

R: Olá Nelson,
De fato está parecendo que seu carburador está cansado mesmo. A bucha-eixo da borboleta parecem estar dando entrada de ar falsa e por isso você não consegue regular. Já na tampa do diafragma, se for somente trinca não há problema se vedar bem. Colocar a proteção de borracha acho uma boa idéia para não piorar.
Se o seu pistonete estiver deslizando bem e sem grandes marcas/riscos, tanto o corpo como essa peça podem ser mantidas, então você manda refazer a bucha e guarnição do eixo da borboleta e pronto. A alternativa seria o carburador novo mesmo. Cuide bem da vedação e condições do filtro e caixa de ar para que o desgaste seja mínimo, tanto do carburador quanto do resto do motor.
Abraços e obrigado.

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