A italiana Energica é uma das principais fabricantes de motos elétricas do mundo e, inclusive, fornceceu as máquinas usadas no Mundial de Motovelocidade (MotoE) entre 2019 e 2022. E agora, sua principal moto elétrica terá um novo desafio: vencer motocicletas com motores à combustão na pista! Será que a novata vai ter chance contra as tradicionais bebedoras de gasolina?

Moto elétrica versus modelos à combustão 

Com sede em Modena, a Energica encerrou ano passado um período de quatro anos como a única fabricante da MotoE. Agora quem toma o seu lugar é a estreante elétrica desenvolvida pela Ducati. No entanto, a empresa não encerrou sua história nas pistas.

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Energica cirou a primeira moto elétrica usada na MotoE, onde corre o brasileiro Eric Granado

Isso porque será a primeira marca de moto elétrica a ter um modelo competindo integralmente uma temporada de corridas contra modelos movidos por motor de combustão interna convencionais. As disputas acontecem no MotoAmerica, principal competição de motovelocidade dos Estados Unidos.

A Energica estreia na classe Super Hooligan National Championship. Esse desafio será realizado em conjunto com a equipe Tytlers Cycle Racing, sediada em Wisconsin.

O modelo escolhido para correr foi a Eva Ribelle, que deve ser pilotada pelo colombiano Stefano Mesa. E o que essa moto elétrica pode enfrentar? Bem, ano passado a categoria tinha alinhadas em seu grid motocicletas como a Indian FTR 1200 S, KTM 890 Duke, Ducati Hypermotard 950 SP e a BMW R nineT.

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Energica Eva Ribelle será a moto elétrica desafiante de modelos à combustão. Em sua versão de rua tem 160 cv e pesa 260 kg

Como é a Energica Eva Ribelle

O modelo Energica Eva Ribelle é uma moto elétrica ao estilo hypernaked. Uma máquina baseada na Ego+, que era a motocicleta de corridas da MotoE. Desta forma, o modelo que vai para as pistas pode entregar potência estimada de 160 cv, usando bateria de íons de lítio de 21,5 kWh e tendo uma autonomia estimada em 400 km – claro, no ambiente urbano.

O conjunto também não deixa a desejar, com suspensões Marzocchi, freios com sistema ABS da Brembo e central Bosch. Em sua versão de rua, a moto tem ainda conectividade Bluetooth na tela TFT de 4,3 polegadas. Além da comodidade do modo DC Fast Charge, onde é possível carregar até 80% de bateria em 40 minutos.

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Quando a moto elétrica vai para a pista?

O Super Hooligan National Championship 2023 abre a sua temporada de 9 a 11 de março, no lendário circuito de Daytona. Depois da abertura, a categoria terá ainda outras três etapas disputadas como parte do MotoAmerica, que é o principal campeonato de motovelocidade dos Estados Unidos.

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Primeira etapa acontece agora em março. Na pista, moto elétrica irá enfrentar marcas como KTM, Indian e BMW

As outras disputas da moto elétrica serão então no The Ridge (23 a 25 de junho), Laguna Seca (7 a 9 de julho) e no Circuito das Américas (8 a 10 de setembro). Será que a Eva Ribelle vai se dar bem na disputa?

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Jornalista especializado em cultura e esporte sobre rodas. [email protected]
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