Publicidade
Foto: José Hélio, tetracampeão do Rally dos Sertões entre as motos

Foto: José Hélio, tetracampeão do Rally dos Sertões entre as motos

Presidente da Dunas Race, que organiza e promove o maior rali das Américas, destaca os pontos positivos da 16a edição; Evento foi aprovado ainda pelos campeões, durante coletiva de imprensa em Natal (RN)

Natal (RN) – O melhor de todos os tempos. O Rally Internacional dos Sertões 2008 foi definido desta forma por Marcos Moraes, presidente da Dunas Race, que organiza e promove a maior prova off-road das Américas. A 16a edição foi aprovada ainda pelos campeões das quatro categorias – Giniel de Villiers / Dirk von Zitzewitz (carros), José Hélio (motos), Edu Piano / Sólon Mendes / Davi Fonseca (caminhões) e Robert Nahas (quadriclos) – durante coletiva de imprensa realizada neste sábado em Natal (RN).

Para chegar até a capital potiguar, os participantes largaram de Goiânia e enfrentaram 4.734 quilômetros, 2.569 deles de trechos cronometrados, em 10 etapas de disputas. “Foi o melhor Sertões de todos os tempos. Nos carros, recebemos equipes internacionais, como a da alemã Volkswagen e a da Polônia. Pela primeira vez tivemos equipes oficiais de fábrica na disputa, a Volks e a austríaca KTM entre as motos”, destacou Marcos Moraes.

Publicidade

Foto: Coletiva de imprensa do Rally Internacional dos Sertões em Natal (RN)

Foto: Coletiva de imprensa do Rally Internacional dos Sertões em Natal (RN)

Outros pontos positivos foram o percurso, que passou ainda pelos Estados do Tocantins, Maranhão, Piauí e Ceará, e o Super Prime. “Conseguimos montar um roteiro fantástico, com 80% do percurso inédito, e ainda inovamos com o Super Prime noturno em Goiânia. Foi um verdadeiro show para o público”, continuou Marcos Moraes, reforçando que, para 2009, os locais de largada e de chegada devem ser mantidos pela organização.

Campeões aprovam Sertões 2008 – O brasileiro José Hélio (Honda) – que conquistou o tetracampeonato entre as motos ao deixar para trás feras do off-road como Cyril Despres, Marc Coma e Davi Casteu – elogiou a prova. “A organização se superou, conseguiu fazer especiais longas, travadas e extremamente técnicas. Foi um rali perfeito. Deve ter dado muito trabalho para fazer um levantamento de roteiro tão especial, com 80% de percurso inédito”, comentou o piloto.

Giniel de Villiers (África do Sul), piloto da Volkswagen que faturou o título dos carros ao lado do navegador Dirk von Zitzewitz (Alemanha), ficou fascinado com as belezas naturais do Brasil. “Quero voltar para cá de férias”, disse, com bom humor. “Foi a primeira vez que viemos ao Brasil e encontramos pessoas amáveis e um país lindo. Aproveitamos para investir ainda na preparação para o Dakar do ano que vem, que será na Argentina e no Chile”, lembrou.

Publicidade

Robert Nahas (Honda), bicampeão dos quadriciclos, falou sobre as dificuldades que encontrou nas trilhas. “O percurso foi técnico e extremamente difícil para os quadriciclos. A prova foi perfeita, com trajetos espetacular es e ótima logística de apoio. Ainda sinto o gosto da vitória”, revelou. Edu Piano, que conduziu o caminhão Ford para o bicampeonato ao lado dos navegadores Sólon Mendes e Davi Fonseca, também elogiou o evento. “Foi uma prova fantástica. A mais técnica que disputei até hoje”, garantiu o piloto, agradecendo a presença de seus familiares.

Ação Social – Na coletiva de imprensa, Luis Salvatore, que coordena o trabalho de ação social do Rally dos Sertões, adiantou alguns resultados da iniciativa. O principal objetivo é aplicar desenvolvimento sustentável nas escolas que fazem parte do roteiro do maior rali das Américas, sendo que os trabalhos são divididos em três fases durante o ano (antes, durante e outra depois do Sertões). Foram realizados até agora mais de 12 mil atendimentos e benefícios médicos, sendo que os voluntários do Instituto Brasil Solidário atuam em outras diversas áreas, como educação, saúde e cultura. A ação social tem a média de 2.500 pessoas atingidas por dia de trabalho.