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Reclamação Suzuki: Bandit 650 0Km

No dia 10 de setembro, comprei uma Bandit 650S 09 na concessionária MotoCentro, aqui em Curitiba-PR. No dia seguinte, na sexta feira, tive que deixar a moto na concessionária. Ela estava falhando depois dos 4 mil giros. Conforme ela esquentava, ela falhava mais e encurtava a faixa de giros que eu podia usar. Pra você ter idéia quando levei ela, tive que ir a 20 km/h . Bom, pra encurtar, tive que deixar a moto o fim de semana lá e quando peguei a moto na terça, na quarta ela já não funcionava de novo. levei la novamente. Hoje , é terça feira , a moto esta lá desde quarta e o mecânico deles “não sabe o que é”! E o pior diz ele que “levou em outra oficina para acharem o problema”. A moto roda um pouco, começa a falhar. E eu já não quero mais essa moto. É a segunda vez que foi pra oficina em 3 dias de uso. E eu acho, sinceramente, que eles devem estar ricos demais, pois nunca , nem comprando um tênis de duzentos reais, eu fui tao mal atendido. Fui no procon ontem, eles falaram que não tem nem o que discutir. Como a moto ja entrou e saiu da oficina deles, o prazo de 30 dias já foi pelo ralo. É uma má vontade impressionante. E eu já nao sei o que fazer mais. Moto Centro Nunca mais! Um Abraço, cara!”

A J. Toledo que representa a Suzuki, nos repondeu por sua Assessoria de Imprensa:
“Oi André, Bom dia! Envio resposta da J Toledo sobre o caso da Bandit 650S.
Em atendimento às solicitações do leitor, esclarecemos que é com surpresa e muita decepção que recebemos a informação de que o mesmo foi mal atendido, pois não é e nunca foi esta a política de atendimento aos clientes Suzuki e principalmente de nossa rede de Concessionários nestes anos de trabalho.
Entretanto, entramos em contato com a referida Concessionária e a mesma informou que o problema apresentado na motocicleta já foi reparado com a substituição do sensor de temperatura de ar e encontra-se à disposição do mesmo. O artigo 18 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor é claro quanto aos vícios de qualidade e quais são as conseqüências de sua ocorrência ao fornecedor do produto, disponibilizando quais as alternativas cabíveis ao consumidor em casos de vícios ou defeitos de fabricação e, em especial, em quais circunstâncias pode delas fazer uso. Já no caput do mesmo artigo 18 do CDC é possível entender que o vício de qualidade implica necessária e alternativamente duas hipóteses: (a) inadequação do produto ao fim a que é destinado; ou (b) redução do seu valor. Isto significa que para que se caracterize o vício é necessário que ele seja tal que impeça a sua regular fruição, porque inadequado, ou, ainda, que seja capaz de reduzir o seu valor. A ausência de tais circunstâncias necessariamente desautoriza a conclusão de que determinado produto seja defeituoso.
Sendo configurado o defeito e não sendo o mesmo sanado no prazo declinado no § 1º do artigo 18, ou seja, trinta dias, ao consumidor é permitida a escolha pela substituição do produto, pela devolução do bem com restituição do valor pago ou, ainda, pelo abatimento proporcional do preço, conforme incisos I, II e III do mesmo artigo. Veja-se que estas alternativas são disponibilizadas ao consumidor se, e somente se, o defeito – assim entendido aquele que impede a utilização normal do produto ou implica a redução de seu valor – não for sanado pelo fornecedor no prazo legal.
No caso em tela, conforme já demonstrado, o problema apresentado foi reparado dentro do prazo de 30 dias!!! Desta forma, não há que se falar em quaisquer das hipóteses descritas nos incisos I, II e III do parágrafo 1º do artigo 18 do CDC. Assim, esperamos sinceramente que possamos reverter vossa opinião, pois satisfazer nossos clientes é palavra de ordem na Suzuki.
Atenciosamente.”

Em réplica o leitor informou: “Peguei a moto fim da semana passado e estou bem satisfeito. No dia seguinte que te escrevi, que fui ao PROCON, etc, eu em uma atitude de desespero pedi o celular pessoal do gerente operacional de la ,o Wellington. A partir dai a coisa mudou completamente.
O Wellington se mostrou muito atencioso e preocupado com meu problema (já me avisando que estava ciente do caso da minha bandit). Lembro que liguei pra ele bem enérgico (visto que a moça q tinha atendido o telefone antes e que não o achou chegou a rir no telefone quando falei “Eu vou botar voces no PROCON, só preciso de uma ultima conversa com o seu gerente”. Contei isso ao Wellington e realmente não lembro quem foi a moça. Finalizei a ligação mais tranquilo ao falar com ele. No outro dia, o pessoal da MotoCentro me ligou dizendo que era para eu ir la pegar uma GSXF750 que eles me emprestariam enquanto a minha nao ficasse pronta. Nesse mesmo dia, por ironia do destino a GSXF também pifou. Nao sei porque. Era 18 h eu estava parado na pedro Viriato carregando ela. Liguei novamente para o Wellington que prontamente pegou uma caminhonete e foi me buscar. No ato ele ja me levou para a loja, abriu a loja e me emprestou uma hornet. Eu fiquei 2 dias com essa hornet e no sábado passado eles me ligaram dizendo que a moto estava pronta.
Portanto, se voce reparar bem, depois q entrei em contato com ele eu nem escrevi mais. Até comentei isso com ele hoje ” Eu precisei ir falar contigo para a coisa andar? O mecanico nao me falava nada. O vendedor nao sabia o que fazer…tem q ser assim?” Mas enfim, finalizo este email deixando claro pra vc q fui bem atendido, o pessoal se mostrou preocupado com o meu caso, principalmente o gerente deles la. Só fico preocupado como vao me tratar se amanha ou depois essa moto ter o mesmo problema ou , como te falei, quando a garantia expirar.
Um forte abraço, Ney

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História com final feliz e excelente atendimento por parte da Concessionária, apesar do stress inicial. Espero publicar em breve, histórias cuja solução tenha sido espontânea tanto da concessionária quanto do fabricante.