A Honda Biz 125 é um fenômeno no mercado brasileiro de motocicletas. Dominante em sua categoria e ocupando a posição de segunda moto mais vendida do Brasil, a Biz construiu uma reputação quase inabalável de praticidade, economia e confiabilidade.
Como já destacamos em uma outra matéria aqui no Motonline, a Biz possui atributos que a tornaram querida por milhares de brasileiros: sua incrível economia de combustível e a ampla rede de concessionárias são argumentos fortes a seu favor.
No entanto, com preços atuais de R$ 15.406 para a versão ES e impressionantes R$ 18.809 para a versão EX, segundo a tabela FIPE, é necessário questionar: será que a Biz ainda oferece o melhor custo-benefício do mercado? Confira 3 pontos para repensar a compra de uma Biz 125.
Espaço limitado sob o banco
Apesar de seu design híbrido entre scooter e motocicleta tradicional, a Biz 125 oferece um compartimento sob o banco que, embora útil, é consideravelmente limitado.
Para quem utiliza a moto diariamente, essa limitação pode significar a necessidade de investir em baús ou bolsas adicionais, representando um custo extra não contabilizado inicialmente.
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Painel ultrapassado e sem conectividade
Em plena era digital, a Biz 125 mantém um painel que, embora digital, é extremamente básico e sem qualquer recurso de conectividade. O display blackout simples cumpre apenas funções elementares, sem integração com smartphones, que já é oferecida em modelos concorrentes na mesma faixa de preço.
Recursos como navegação e notificações de mensagens são completamente ausentes na Biz, tornando a experiência de condução menos conectada e moderna.
Freios a tambor: tecnologia ultrapassada por um preço premium
Talvez o ponto mais crítico: a Honda mantém freios a tambor em um modelo que, na versão EX, se aproxima da casa dos R$ 19 mil. A tecnologia de freios a disco, superior em eficiência de frenagem, já é padrão em concorrentes mais baratos e oferece maior segurança, especialmente em situações de emergência ou em dias chuvosos.