O rodízio de veículos de São Paulo é famoso, inclusive além dos limites geográficos da cidade. A medida nada mais é que uma forma de administrar a grande demanda de transporte na cidade, através da proibição à circulação em certos dias e horários. Aí fica a pergunta: tem rodízio de moto na cidade? Os veículos de duas rodas entram na dança? Entenda.
Rodízio de moto em São Paulo
O objetivo do rodízio é reduzir congestionamentos durante o horário de pico. Mas a medida também visa à redução da poluição do ar, causada pelos veículos em grande concentração. Geralmente, o plano funciona restringindo-se o acesso do tráfego em uma determinada área urbana.
Como isso é feito? Em resumo, alternando a liberação e restrição de circulação de veículos no centro financeiro da cidade. Isso, tomando como base os últimos dígitos das placas de identificação dos carros, em dias pré-estabelecidos e durante certos períodos. De forma comum, durante o horário de pico.
No Brasil, o município de São Paulo é o único com rodízio de veículos em vigência. Mas, mundo afora, lugares como Atenas, Santiago, Bogotá e La Paz também aplicam a regra. Na capital paulista, a restrição veio por Lei Municipal, em 3 de outubro de 1997.
Até o momento, as motos estão fora do sistema de rodízio da cidade. Essa medida se dá principalmente para quem os serviços de delivery possam atuar na capital. No entanto, veículos de transporte de apps, como Uber, não são isentos. E em 2008, estendeu-se o rodízio para a circulação dos caminhões, dentro do Centro Expandido.
Rodízio em SP: quem é isento
As motos não são as únicas a não participar do rodízio. Guinchos; Veículos elétricos; Transporte escolar; Veículos de transporte público; Veículos de serviços públicos essenciais e Veículos de transporte de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida também são isentos.
Quem não faz parte do grupo acima deve ficar atento ao número final da sua placa. Nos períodos da manhã (das 7h às 10h) e da tarde (das 17h às 20h), os seguintes dígitos finais estão restritos de rodar no anel viário.
Segunda-feira: placas finais 1 e 2
Terça-feira: placas finais 3 e 4
Quarta-feira: placas finas 5 e 6
Quinta-feira: placas finais 7 e 8
Sexta-feira: placas finais 9 e 0
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Afinal, onde acontece o rodízio?
A zona onde acontece o rodízio abrange locais como a Vila Leopoldina (Zona Oeste), Mooca (Zona Leste), Bom Retiro (Zona Norte) e o bairro da Saúde (Zona Sul). Podemos marcar como ‘avenidas limites’ a Marginal Pinheiro (Zona Oeste), Avenida Salim Farah Maluf (Zona Leste), Avenida dos Bandeirantes (Zona Sul) e Marginal Tietê (Zona Norte). Confira os locais em detalhes aqui.
Tem multa?
Sim, a multa para quem não cumprir as regras do rodízio custa R$130,16. O sistema é uma medida exclusiva da cidade de São Paulo. No entanto, mesmo que o veículo seja emplacado em outro município deve também obedecer a regra. Do contrário, é considerado infração.
E segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), rodar em locais e horários não permitidos é uma infração de trânsito média, além da multa e 4 pontos na CNH do motorista. Outra dica, fique atento. Existe a possibilidade de ser multado mais de uma vez por dia! Ou seja, no período da manhã e no da tarde.