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O setor de ve¡culos importados teve em 2003, o pior ano desde a abertura da economia brasileira aos importados, em 1990.

A Associa‡Æo Brasileira das Empresas Importadoras de Ve¡culos Automotores (Abeiva), que re£ne as associadas BMW, Ferrari, Kia Motors, Maserati, Porsche e Ssangyong, registrou a venda de 3.302 unidades, 55,11% a menos do que os 7.356 ve¡culos vendidos em 2002. O volume ficou abaixo das expectativas da entidade, que previa a comercializa‡Æo de pelo menos 4 mil unidades.

Esta previsÆo foi feita no primeiro semestre do ano passado, quando a Abeiva perdeu as associadas Suzuki e Jaguar, a primeira por haver encerrado suas opera‡äes no Brasil e a segunda, por decisÆo da Ford, sua controladora. “Para 2004, esperamos vender cerca de 3.500 ve¡culos”, afirma o presidente da Abeiva, Andr‚ Mller Carioba que tamb‚m dirige a BMW do Brasil.

Segundo ele, h  a expectativa de que a Audi possa se integrar … Abeiva em 2005, j  que vai trabalhar unicamente com importa‡Æo. A montadora anunciou ontem, em Detroit (EUA), que deixar  de fabricar o A3 no Brasil no final de 2005 porque as vendas no Pa¡s nÆo justificam a continuidade da f brica local. Ela tem uma unidade em SÆo Jos‚ dos Pinhais/PR em joint-venture com a Volkswagen.

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Embora as fabricantes de importados estejam tendo preju¡zo no Brasil, Carioba acredita que nenhuma delas deve sair definitivamente do Pa¡s. As empresas atuam agora em poucos nichos, como carros de luxo e utilit rios esportivos. Ao contr rio do ocorrido com o setor de autom¢veis nacionais em dezembro, que registrou aumento nas vendas, houve queda na comercializa‡Æo dos importados. O volume comercializado caiu 10,38% em rela‡Æo ao mˆs de novembro, para 285 unidades. Carioba afirma que a alta do euro em rela‡Æo ao real foi um dos principais motivos da retra‡Æo em 2003, uma vez que quatro das seis associadas sÆo europ‚ias.

A Abeiva espera que novos acordos automotivos entre blocos econ“micos, principalmente com a UniÆo Europ‚ia (UE), possa elevar as vendas de importados no Mercosul. “O acordo com a UE poder  significar a entrada de 60 mil ve¡culos no Mercosul”, diz Carioba. Ele tamb‚m aguarda maior queda nos juros para aliviar a vida dos clientes em potencial dos carros importados. Este setor tem apenas 30% das vendas financiadas, enquanto 70% sÆo … vista (exatamente o contr rio do que ocorre entre os ve¡culos nacionais).

O diretor-executivo da Abeiva, Luiz Carlos Mello, tem ido mensalmente a Bras¡lia para conversar com representantes do Minist‚rio do Desenvolvimento, Ind£stria e Com‚rcio. Seu objetivo ‚ convencer o governo federal a baixar a al¡quota de importa‡Æo dos ve¡culos de 35% para pelo menos 20%. No auge da importa‡Æo, entre 1995 e 1997, o nosso setor chegou a ter 650 concession rias e mais de 22 mil postos diretos de trabalho. Hoje, o setor tem 87 concession rias, com cerca de 2.170 empregos diretos.

“Enquanto isto, as motos – todas – vÆo de vento em popa…(JC)”

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