Publicidade

A demanda cresceu mais que dez vezes em um per¡odo de seis anos.A previsÆo para este ano ‚ que a ind£stria atinja produ‡Æo de 1,080 milhÆo de unidades, com meta de 1,500 milhÆo em 2005.

Rio de Janeiro – O setor de motos, pe‡as e acess¢rios est  atuando no limite de sua capacidade de produ‡Æo. Segundo o diretor da Associa‡Æo Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas e Bicicletas (Abraciclo) Franklin de Melo, o segmento come‡ou a atuar com percentuais acima de 90% na utiliza‡Æo de capacidade instalada no final de 2002, e esta situa‡Æo tem permanecido este ano.

Os dados da Sondagem Conjuntural da Funda‡Æo Get£lio Vargas (FGV) apontam que, at‚ janeiro, a  rea atuava com 97,2% de uso de capacidade. “Nos £ltimos cinco anos, houve uma amplia‡Æo da demanda no mercado brasileiro do setor. A ind£stria est  tentando se adaptar … nova situa‡Æo”, disse Melo. Ele informou que, na  rea de motocicletas, eram produzidas em 1996 cerca de 80 mil unidades; este n£mero saltou para 861 mil em 2002, devido ao crescimento da demanda. “A demanda cresceu mais que dez vezes em um per¡odo de seis anos”, disse.

Segundo o diretor, a previsÆo para este ano, na  rea de motocicletas, ‚ que a ind£stria atinja produ‡Æo de 1,080 milhÆo de unidades, com meta de 1,500 milhÆo em 2005. Empresas do setor j  estÆo atentas para este crescimento.

Publicidade

A Honda, detentora de 80% do mercado de motocicletas (segundo dados da Abraciclo), estuda a implanta‡Æo de uma nova f brica ainda este ano. Melo explicou que este aumento na demanda no mercado brasileiro no setor decorre da mudan‡a de estrat‚gia das empresas, a partir de meados da d‚cada de 90, de diminuir o valor unit rio por item, para atingir as classes C e D, e implantar cons¢rcios para facilitar a compra de motos.