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Após quatro etapas, que registraram vários recordes para o campeonato e também para a modalidade, o Supermoto Brasil Cup retornou ao Kartódromo Municipal da Estância Turística de Barra Bonita, no interior paulista, para a quinta e última etapa do ano sem campeões definidos previamente.

No sábado, dia 5 de Dezembro, os pilotos tiveram o dia reservado para treinos livres, onde se familiarizaram com o traçado e puderam buscar o acerto ideal para as corridas do dia seguinte. Já no domingo, pouco antes do nascer do sol as equipes chegaram ao kartódromo para descarregar suas motos e toda a estrutura necessária para os treinos e baterias que estavam por vir.

Encerrado o Supermoto Brasil Cup 2015 - foto: Mori Action Media

Encerrado o Supermoto Brasil Cup 2015 – foto: Mori Action Media

Pontualmente às 11:00 os pilotos da SM3 foram para a pista para a primeira bateria do dia. Mauricio Martins (Impacto Racing Team), o Sagui, entrou na pista como líder do campeonato, mas com o ótimo desempenho de Khadun Lima e outros pilotos, foi o Khadun que terminou a prova no topo da tabela. Khadun venceu, com Eduardo Venzol (Orsi Power Racing) em segundo e Felipe Teixeira (KL Racing Team) em terceiro.

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Em seguida foi a vez dos experientes pilotos da SM4 acelerarem forte. Simão Lawant, piloto que também corre nos Estados Unidos, e Ricardo Sato (Sensei Racing), o “Mi”, disputaram a primeira colocação curva a curva, dando um belo espetáculo para o público. Sato, que havia sofrido uma lesão no começo do ano, mostrou toda a sua técnica vinda do motocross e levou a melhor na disputa, terminando na ponta. Simão Lawant foi o segundo, Anderson Fornielles, o “Tio”, foi o terceiro.

Depois da SM4, as motos nacionais com preparação livre que compõem a SM3 Pró disputaram a primeira bateria da categoria. O jauense Alex Pavanelli, de volta a categoria após disputar algumas etapas na SM1, disputou a primeira colocação com Felipe Teixeira, líder da categoria. Pavanelli cruzou a linha de chegada na primeira colocação seguido por Teixeira em segundo e Arthur Costa em terceiro. Com esse resultado, Felipe sagrou-se campeão da categoria, sendo o primeiro a conseguir esse feito, já que as outras categorias ainda estavam em aberto.

A categoria SM2 veio para a pista com o vice-líder da categoria, Francisco Fox, largando na ponta. José Ferreira Jr. (Ghost Supermoto Team), o líder, largou logo atrás. Os dois pilotos travaram um duelo intenso durante toda a corrida. Fox aproveitou sua experiência na terra e permaneceu na ponta até receber a quadriculada, com José Junior em segundo e Cleber Guimarães (Ghost Supermoto Team) em
terceiro.

Então foi a vez da SM1, principal categoria da competição entrar na pista. Rafael Fonseca, piloto nove vezes campeão brasileiro da modalidade e que também disputou competições internacionais, chegou na liderança com outros cinco pilotos também disputando o título. Fonseca largou na pole e deixou Pedro Rehn (Piquet Sports Supermoto) e Kleber Justino, disputando a segunda posição. A bateria foi vencida por Fonseca, com Pedro Rehn em segundo e Justino em terceiro.

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Após o intervalo para o almoço, os pilotos da SM3 retornaram para pista para definir o vencedor da etapa e do campeonato. No meio da prova o piloto Mauricio Martins caiu na saída do trecho de terra, tendo que abandonar a prova e a disputa pelo título. Com a combinação de resultados, Khadun Lima optou por uma tocada menos agressiva, mirando o bicampeonato. Com isso, Eduardo Venzol assumiu a ponta e venceu a bateria. Thiago Marques, o “Boca”, foi o segundo, com Helton Bomer em terceiro, Alexandre Martins em quarto e Khadun em quinto. Com a combinação das duas baterias, Venzol ficou no lugar mais alto do pódio, Khadun em segundo e Bomer em terceiro. Khadun foi o campeão da categoria mais uma vez.

Quando a SM4 alinhou para a largada da segunda bateria, a chuva chegou a Barra Bonita, trazendo a preocupação para os pilotos, pois todos haviam escolhido pneus para pista seca. A direção de prova
decidiu realizar a largada normalmente, mas acabou interrompendo a prova algumas voltas depois devido aos tombos ocorridos no trecho de terra. Com isso os pilotos foram para o box colocar pneus de chuva e a direção decidiu fechar o percurso de terra, que ficou muito escorregadio com a chuva, e diminuir o tempo de prova dessa e das outras categorias. Após a relargada a chuva parou, trazendo a preocupação com o desgaste dos pneus no caso da pista secar. Isso não impediu que, mais uma vez, Simão Lawant e Ricardo Sato dessem um show de habilidade para o público. No final da bateria, Simão recebeu a quadriculada antes de Sato, com Anderson Fornielles em terceiro. O pódio foi composto por Simão, Sato, Fornielles, Valezin e Beto Vieira. Com isso, Vieira foi o campeão da SM4.

Com a pista secando, mas sem trecho de terra, a SM3 Pro foi para 0 certame novamente. Felipe Teixeira, que já havia garantindo o título e sentia fortes dores nos ombros, optou por se poupar e não disputou a prova. Alex Pavanelli, que havia vencido a primeira bateria, repetiu a dose e venceu a segunda também. Arthur Costa foi o segundo colocado e Paulo Brito o terceiro.

Sob o olhar atento do público, José Junior fez uma grande largada e assumiu a ponta da SM2. Francisco Fox veio logo atrás, com Cleber Guimarães no seu encalço. Logo após abrir a última volta, J. Junior cometeu um erro na curva 3, forçando Fox a frear para não bater. Cleber Guimarães aproveitou a oportunidade para assumir a segunda colocação. Na classificação geral J. Junior também ficou em primeiro, Fox em segundo e Cleber em terceiro. José Junior foi o campeão da categoria.

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A SM1, que teve a segunda bateria disputada em 20 voltas, foi a última a entrar na pista no dia. Rafael Fonseca não quis saber de pegar leve e disparou na ponta, vencendo a prova. Kleber Justino ficou com o segundo lugar e Laszlo Piquet com o terceiro. Na soma das baterias, Fonseca foi o vencedor da etapa, Justino o segundo e Piquet o terceiro. Rafael Fonseca adicionou mais um título a sua extensa coleção, enquanto Orsi ficou com a segunda colocação e Kleber Augusto com a terceira.

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