Esta é mais uma publicação da série ‘Motos que queremos no Brasil’, que já passou por custom pequena, trail ‘raiz’, naked de entrada e até minimotos. Hoje apresentamos o SYM Jet X, um scooter que poderia aquecer (ainda mais) abriga entre os líderes Honda PCX e Yamaha NMax caso viesse ao nosso país.
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Parceria Dafra e SYM
Vale lembrar que a taiwanesa SYM é uma das maiores fabricantes motos de baixa cilindrada do mundo, presente em diversos mercados e continentes. No Brasil tem parceria com a Dafra, que já resultou na vinda de projetos como a NH 190, Maxsym 400i e Citycom 300. Quem sabe, os contratos um dia tragam mais este produto para cá.
Como é o scooter SYM Jet X
Primeiro, a ficha técnica. O modelo é movido por um motor monocilíndrico, arrefecido a líquido, com quatro válvulas e atual, já dentro das exigências da Euro5. Com 124,6 cm³ entrega 12,5 cv a 6.000 rpm e 1,12 kgf.m de torque a 6.000 rpm. O câmbio é automático, CVT.
São números próximos aos 13,2 cv e 1,38 kgf.m do PCX e 15,4 cv e 1,4 kgf.m do NMax. Se um pouco menos potente, o SYM compensa no menor peso. São 111 kg a seco, ante 126 kg do Honda e 125 kg do Yamaha.
O design é moderno e remete à esportividade, sem poupar em vincos e até falsas entradas ou saídas de ar. Já a tecnlogia marca presença no ABS de dois canais, iluminação full LED, luz de posição diúrna, painel digital e com ajuste automático de luminosidade, smart key, tomada USB 2.0 e suspensão traseira ajustável. Para completar o conjunto, há luz de emergência e compartimento para pequenos objetos sob a carenagem frontal.
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Vendas e preços
O Jet X está entre os modelos globais da SYM, desenvolvido como uma variação do Jet 14, um dos maiores sucessos da marca na Europa. Desta forma, está disponível em diversos países, com preço sugerido próximo dos 2.700 euros – algo na casa dos R$ 17 mil. É cerca de 300 euros mais caro que o Jet 14.
Um novo scooter Dafra no Brasil?
Querer ver o X nas ruas brasileiras está longe de ser uma utopia, afinal a parceria SYM e Dafra já oportunizou o lançamento de diferentes produtos taiwaneses por aqui. Alguns, como o Citycom 300, fizeram um belo sucesso, aliás.
Além disso, a Dafra prometeu trazer um novo scooter ao país quando anunciou o fim da montagem do Cityclass e da Next 300, no segundo semestre do ano passado. Na ocasião, porém, falou na vinda de ‘um scooter entre 150 e 200 cilindradas’, portanto, um pouco maior do que o Jet.
Talvez a marca queira justamente escapar da briga Honda e Yamaha, que recentemente adicionou o ADV ao ringue já disputado por PCX e NMax, além de beliscado por produtos que estão um degrau abaixo, como Elite e Neo. Sem esquecer de outros concorrentes menos lembrados, como os HaoJue Lindy 125 e VR 150. Do ponto de vista do consumidor, porém, quanto mais opções, melhor.