Triumph Street Triple 675 e 765: ficha técnica, preço e mais

A Triumph Street Triple é uma naked famosa pela sua cara diferente. Seus dois faróis, sejam os redondos da primeira geração ou os trapezoidais da segunda, são inconfundíveis. Se você quer saber mais sobre o modelo, sua história, preço e ficha técnica, está no lugar certo.

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Street Triple alia o motor da Daytona 675 ao seu design único

Triumph Street Triple 675

Lançada em 2007, a Triumph Street Triple se inspirou na Speed Triple 1050. Menor, o modelo usava motor de 675 cm³ e três cilindros em linha, reajustado da esportiva Daytona 675, lançada um ano antes. Aliás, a configuração de três cilindros é característica da marca inglesa e não ficaria de fora de mais este projeto.

Assim nascia a Street Triple em 2007…

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A  Street Triple 675 entregava potência máxima de 85,1 cv a 11.200 rpm e torque máximo de 6 kgf.m a 8.300 rpm. Aliás, a Triumph emprestou este motor à Tiger 800, lançada em 2010, com alguns ajustes como curso e diâmetro maiores. Na bigtrail, ele gerava 95 cv e 7,85 kgf.m.

Modelo tinha como destaque, desde a primeira geração, os faróis destacados a frente

Voltemos à Street. A segunda geração veio em 2012, quando os faróis circulares ganharam novos ângulos. No exterior eles ganharam o apelido de ‘bugeye’, devido à aparência de um ‘inseto’ com o seu design. No ano seguinte a Triumph fez novas alterações o que incluiu um novo chassi. Desta forma a Triple ficou 6 kg mais leve.

Segunda geração chegou em 2012 com novo design, mais eletrônica e menos peso

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Em 2013 chegou a Street Triple R, que adotava os mesmos motor e chassi da versão ‘tradicional’. Além do visual, o diferencial estava em itens como as suspensões totalmente ajustáveis, herdadas da esportiva Daytona.

Dois anos depois uma nova versão chegou ao mercado global, a Street Triple Rx. Entre as novidades, estavam o assento angular da Daytona 675, quick-shifter e cores exclusivas (aros vermelhos faziam parte em qualquer esquema de cores). O modelo, entretanto, não veio oficialmente ao Brasil.

A esportiva Daytona 675 emprestou seu motor para a Street Triple. Depois, a Triumph utilizou o propulsor da naked como base ao da Tiger 800

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Triumph Street Triple 765 RS

Em janeiro de 2017, a Triumph anunciou que a Street Triple de 675 seria substuída pela Triple 765 cc. Mais que um facelift, o modelo recebeu uma série de novos equipamentos. Além disso, claro, houve aumento de cilindrada – e, com ele, dos números de potência e torque.

Em 2017 chegou ao mercado a Triumph Street Triple 765 RS

Na nova geração a linha foi dividida em três modelos, o básico S, o intermediário R e o topo da gama, RS. Além de ter diferentes níveis de equipamentos, como freios, suspensão e câmbio rápido, elas têm diferentes níveis de potência: 113 cv na S, 118 cv na R e 123 cv na RS.

Triumph 765 na Moto2

Logo que passaram a equipar a Street Triple, surgiram rumores de que os novos motores da Triumph substituiriam os obsoletos Honda de quatro cilindos (os mesmos da CBR 600RR) na Moto2, categoria intermediária do Mundial de Motovelocidade. Dito e feito. A classe emprega os propulsores desde o início da temporada 2019. Aliás, seu desempenho foi elogiado por pilotos.

Street Triple RS e os protótipos do Mundial de Moto2 compartilham o mesmo motor de 765 cm³, que gera 123 cv na naked

Pontos positivos

Ponto positivo tanto na Street Triple 675 como na 765 é o bom torque em baixa e potência em alta rotação. Aliado a isso, o conjunto tem baixo peso, agilidade e bom pacote eletrônico para a categoria. Alguns modelos e versões contavam, por exemplo, com acelerador eletrônico, embreagem assistida, controle de tração comutável e freios ABS. A Street Triple 765 RS tem até cinco modos de pilotagem e painel TFT com bluetooth.

Estilo próprio é marca registrada do modelo, que não passa batido nas ruas

Naturalmente, tudo acompanhado pelo alto nível de acabamento característico da marca e o som inconfundível de seus motores tricilíndricos. Por fim, outro ponto positivo é seu design cheio de identidade, que cativa fãs de motos naked há quase 15 anos.

Bom pacote eletrônico sempre acompanhou a Street Triple. Na foto, o painel TFT da 765

Pontos negativos

Segundo relatos dos proprietários, a Street não sofre de problemas crônicos. Entretanto, uma das críticas mais comuns da 675 é o consumo, que não passa da média de 20 km/litro em velocidade de cruzeiro e cai para 15 km/litro ao rodar na cidade. Mais moderna, a 765 percorre em média 19,23 quilômetros com um litro de gasolina, segundo números da fabricante.

Alto consumo e manutenção são pontos de ressalva da Triumph Street Triple

Outro ponto que pode dar dor de cabeça aos proprietários é a pequena rede de assistência no Brasil, que atualmente conta com 18 concessionárias no país. Desta forma, agendar um serviço ou encontrar suporte pode se tornar uma tarefa mais cara e custosa. Entretanto, a marca buscou soluções criativas ao problema logístico, como a venda de peças originais no Mercado Livre.

Triumph Street Triple vale a pena?

A Triumph Street Triple é uma moto divertida e que garante esportividade para a estrada e agilidade na cidade. Além disso, seu visual singular lhe tira do ponto comum, distancia do encontrado nas demais naked médias e chama atenção nas ruas.

Atualmente temos disponível no Brasil a Street Triple 765 RS

Outro atrativo da Street pode ser o preço, especialmente das versões mais antigas e menos equipadas. Segundo a FIPE, o modelo 2008 tem preço médio de R$ 16.036. Já o valor médio cobrado em uma 2017 é de R$ 27.226. Naturalmente, as 765 custam mais. As 2017 são avaliadas em R$ 36.748, enquanto uma zero quilômetro S sai por R$ 41.131 e a RS pode ser sua por R$ 53.299.

Para saber mais, ver a ficha técnica ou opinar sobre a Triumph Street Triple, acesse o Guia de Motos!